segunda-feira, 24 de maio de 2010

MANIFESTAÇÃO NACIONAL - 29 MAIO

Vamos todos à grande MANIFESTAÇÃO NACIONAL da CGTP
Sábado dia de 29 de Maio
EM LISBOA
Todos somos necessários!


Contra a política da coligação PS/PSD, que conta ainda com o apoio do CDS-PP e do grande patrona

Vamos lutar contra esta política que é o contrário daquilo que o País precisa – de um projecto nacional de desenvolvimento e crescimento económico, onde a produção nacional e a consequente criação de riqueza, nas diversas componentes da nossa economia, seja o eixo fundamental da politica económica, podendo mesmo levar à taxação de algumas importações para abrir espaço à produção nacional; onde o aumento dos salários e pensões e o consequente aumento do consumo não seja visto como um inimigo mas sim como um aliado do desenvolvimento económico; em que seja aplicada uma nova política fiscal, no sentido de uma mais justa distribuição da riqueza; e onde o Estado tenha em seu poder as alavancas que lhe permitam recuperar a autoridade democrática e constitucional para decidir dos destinos do País (e não os grupos económicos, como acontece agora).

quinta-feira, 13 de maio de 2010

dos amigos da PLATAFORMA REFINARIA NO, MÉRIDA

Zaragoza. ECOZINE CON "MIENTRAS EL AIRE ES NUESTRO", PCRN.


http://laverdaddelpajarito.blogspot.com/2010/05/ecozine-con-mientras-el-aire-es-nuestro.html

Hemos aceptado la amable Invitación del III FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINE Y MEDIO AMBIENTE CIUDAD DE ZARAGOZA-ECOZINE, y la semana entrante viajaremos a la capital de Aragón para presentar "Mientras el aire es nuestro", e intervenir en la charla coloquio posterior a la proyección, que será a las 17 h en el Salón de Actos del Centro de Historia de Zaragoza.


Será un placer encontrarse de nuevo en un foro con una audiencia interesada en cuestiones medioambientales, y en particular poder difundir un asunto tan turbio como el proyecto de refinería en Tierra de Barros. Es vano recordar que ningún certamen -excepción hecha de Videomed 09- ni espacio público extremeño (en particular, la Filmoteca de Extremadura), y no digamos ya la televisión autonómica, ha aceptado proyectar ni emitir la película, mientras que éste es el cuarto certamen internacional, de entre los especializados en medio ambiente, en el que ha sido seleccionada. Señal de que algo no funciona bien en nuestra Comunidad, más si recordamos que no es que no se apruebe su difusión, sino que directamente se impide o se intenta impedirla. A pesar de ello (curiosamente siendo una obra que contó con una ayuda a la producción de la propia Junta), fueron casi cincuenta las proyecciones organizadas por la geografía regional y nacional con la PCRN, que frutos dieron, como la posibilidad de descargarse de internet la película de forma gratuita.

domingo, 9 de maio de 2010

Cecília Honório na AR

Europa em crise

A Eurolândia arde criar PDF versão para impressão enviar por e-mail

Confronto com a polícia na GréciaNo caso grego quem está no banco dos réus não são os bancos freneticamente especulativos, mas os Estados sociais. A falência pública grega beneficiaria a quem? Por Michael Kratke.

Acontece que, agora, no caso grego estão no banco dos réus não os bancos freneticamente especulativos, mas os Estados sociais perdulários de estilo europeu.

Faz uma semana que se declarou a situação de urgência: os gregos solicitaram oficialmente a ajuda financeira que lhes haviam prometido em fins de Março. Caso de extrema necessidade. Pede-se à União Europeia e ao FMI que disponibilizem o mais rápido possível o montante de que o país precisa. Não resta muito tempo: em meados de Maio vencem os próximos empréstimos bilionários; não honrá-los significa a falência do Estado. Os mercados financeiros - com os fundos de risco à frente, especulando contra o euro - não soltam a presa. Cobrando juros exorbitantes, fazem com que as dívidas do Estado grego não possam ser refinanciadas em meio à crise financeira.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

sábado, 1 de maio de 2010

1º Maio - 120 anos, as mesmas lutas

Precariedade e desemprego são bandeiras do protesto, com a CGTP a avisar que combate vai para além do Dia do Trabalhador

Há precisamente 120 anos, os trabalhadores de Chicago conseguiram vencer a luta pela jornada das oito horas de trabalho. Hoje, um século e muitas revoluções tecnológicas e sociais depois, os milhares que aderem às manifestações para assinalar o Dia do Trabalhador vão protestar, no auge da maior crise dos últimos 30 anos, contra o desemprego - que atinge mais de 580 mil portugueses - , a precariedade, os baixos salários, a desigualdade e a desregulamentação, que obriga muitos a trabalhar mais de... oito horas por dia.
"Há alguma coisa de profundamente errado quando, ao fim de todo o progresso, a relação com o trabalho se torna cada vez mais penosa e os patrões usam a coacção sobre os trabalhadores para lhes dizer que têm sorte em ter emprego", disse ao DN o especialista em direito do trabalho Garcia Pereira. A globalização económica leva a maior parte das culpas, num mundo entalado entre dois pólos: o modelo social europeu e o modelo chinês.
Mas a CGTP - que celebra 40 anos - vai fazer passar a mensagem de que "é preciso lutar para mudar", porque "há alternativas".
Através de uma ferramenta global (o YouTube), Carvalho da Silva antecipa o discurso do 1.º de Maio, afirmando que "o velho argumento de que são os baixos salários, a flexibilidade e a desregulação que aumentam a competividade não pega, pois temos dos mais baixos salários, maior carga horária, o trabalho está desregulamentado e estamos a perder competitividade". O líder da Intersindical - que hoje discursa na Alameda Afonso Henriques, em Lisboa - diz ainda que "nenhum instrumento jurídico fez tanto pela redistribuição da riqueza na segunda metade do séc. XX como a contratação colectiva, que está sob ataque". Avisa ainda que "a luta vai intensificar-se para além do 1.º de Maio".


Mário de Carvalho

A Arte de Morrer Longe


Situemo-nos num quadro familiar, comum aos nossos dias, de um jovem casal citadino, a viver lá para os lados do Lumiar, frequentadores da Avenida de Roma: «Chamavam-se Arnaldo e Bárbara, andavam pelos trinta anos, eram empregados de escritório, e cada qual estaria, segundo informação mais aludida que confessada, "interessado" n’outrem.» A decisão sobre que destino dar a uma tartaruga doméstica acompanha o quotidiano deste casal desavindo, funcionando como o último elo de ligação à espera de uma solução jeitosa. A solução tarda, e entretanto o casal vai vivendo com partilhas comuns mais ou menos agrestes.


edição: Caminho
título: A Arte de Morrer Longe
autor: Mário de Carvalho
formato: 13.5x21cm
n.º pág.: 125
isbn: 9789722121095