quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Juntar Forças: dia 9 de Outubro / propostas imitadas / votar SEMPRE bloco
O Bloco de Esquerda de VRSA informa/convida todos os bloquistas e amigos, do concelho e da região, para um juntar de forças final. Na sexta-feira, dia 9 de Outubro, precisamos de todos para, unidos, demonstrarmos que temos ideias, propostas e projectos para VRSA e que fizemos uma campanha igual ao lema da nossa candidatura, com verticalidade e transparência. Ao mesmo tempo, vemos propostas nossas adoptadas por outros partidos, como a casa da acção da juventude e a luta por uma nova estrada de entrada e saída no concelho. É bom sinal. Temos propostas!
Vamos juntar forças.
O Bloco é a Esquerda de Confiança.
Quem votou pode confiar...
Eu voto SEMPRE Bloco.
Programa para o dia 9:
- 16:00 concentração na sede / distribuição de manifestos
- 17:00 presença no debate público a realizar no centro cultural António Aleixo
- 19:30 caravana pelo concelho
- 22:00 convívio na esplanada de mar Cantanhede, em Monte Gordo
Está na Hora
Vamos Juntar Forças
sábado, 3 de outubro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Fórum sobre o rio reúne ambientalistas portugueses e espanhóis
21-Set-2009
Na tarde de sábado, dia 19 de Setembro, dezenas de pessoas participaram no Fórum "Linguagens sobre o rio", promovido pelo Bloco em pleno Guadiana e que reuniu activistas espanhóis e portugueses em defesa de um desenvolvimento sustentável que não hipoteque o futuro das populações Fórum sobre o rio GuadianaLuís Pedras, candidato bloquista em Elvas, salientou que as regiões do Alentejo, Algarve, Extremadura e Andaluzia estão unidas numa só voz na denúncia dos atropelos ambientais à volta do rio Guadiana, onde o diálogo transfronteiriço assume uma enorme importância. "Os interesses do lucro não passarão", finalizou Luís Pedras.
O representante da Plataforma de Cidadãos "Refinaria No" denunciou o favorecimento dos interesses familiares do projecto, uma vez que o sobrinho do presidente da Extremadura é o presidente do PS de Badajoz, e lembrou uma avaliação negativa do Governo português face aos efeitos preocupantes do projecto da refinaria Balboa, nomeadamente quanto à descarga dos influentes industriais, cujo níveis de toxicidade podem atingir valores impressionantes. "O Guadiana separa as nações, mas os povos unem-se em defesa do rio. O ar e a água não respeitam fronteiras", declarou.
No mesmo sentido, o representante da Plataforma "Oleoduto No", de Huelva, deixou uma mensagem de coragem aos participantes: "Portugueses e espanhóis juntos conseguirão impedir este processo!"
Numa emocionada intervenção, o candidato do BE à Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, António Tomás, salientou que foi "a fúria do capitalismo que destruiu o rio", pelo que "salvar o rio Guadiana é a palavra de ordem" e Augusto Fonseca, candidato bloquista à Assembleia Municipal daquele concelho, acrescentou que a escolha que se impõe é "entre a catástrofe ambiental e o eco-socialismo".
Cecília Honório, cabeça de lista do BE para as eleições legislativas, reforçou que "a linguagem da solidariedade não tem fronteiras" e que os activistas sabem bem que "o poder sobre os recursos é uma forma de exercer o poder sobre as pessoas". Com o projecto da refinaria, a luta pelo Guadiana e por um modelo de desenvolvimento sustentável é urgente. "Já chega de negócios entre padrinhos e afilhados" afiançou, adiantando, numa referência à proposta do BE para a concretização de uma regionalização feita com as populações, que "é ao Algarve que cabe decidir o seu futuro"
No final, os participantes aprovaram uma moção de repúdio e rejeição do projecto da refinaria em Balboa, que prevê a circulação diária de 110 mil barris de crude, com consequências irreversíveis para as populações.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Bloco em Força
Os dois comícios e a arruada que tiveram lugar no nosso concelho, Vila Real de Santo António (Manta Rota e Monte Gordo), decorreram de forma bastante positiva.
Obrigado a todos aqueles que ajudaram a dar Força ao Bloco!!!
Eis algumas fotos para recordar os momentos de luta política, o Bloco em força
Obrigado a todos aqueles que ajudaram a dar Força ao Bloco!!!
Eis algumas fotos para recordar os momentos de luta política, o Bloco em força
terça-feira, 18 de agosto de 2009
compromissos autárquicos
TOMA NOTA DESTES 5 COMPROMISSOS:
SÃO PARA CUMPRIR!
Vota Bloco de Esquerda
Esquerda de Confiança
1. Combate ao Desemprego
Vamos combater o desemprego com a reabilitação urbana do concelho (casas, mas também jardins, largos, praças, edifícios públicos), a qual criará empregos directos imediatos em diversas áreas e empregos resultantes da dinâmica envolvente. Vamos estimular a criação de pequenas empresas e apoiar verdadeiramente as que já existem. Vamos implementar cursos de curta duração para os desempregados, com ênfase para os jovens e mulheres.
2. Educação, Cultura e Desporto para Todos
Defendemos uma educação pública de qualidade, com igualdade de oportunidades, verdadeiramente democrática e com intervenção municipal no que é necessário. Defendemos mais cursos técnicos, profissionais e artísticos. Defendemos uma linha cultural com qualidade e diversificada, aberta e participada, que transmita mensagens de conteúdo e não feita apenas de entretenimento. Defendemos apoio criterioso aos clubes concelhios, com incidência nas vertentes de formação. Defendemos apoios significativos ao associativismo.
3. Meios de Comunicação de Qualidade
Defendemos uma cidade que não esteja de costas voltada para o que a rodeia. É necessária uma nova estrada de entrada e saída na cidade. Através da intervenção municipal, vamos lutar incondicionalmente pela requalificação e electrificação da Linha Ferroviária até ao terminal de VRSA. A barra do Rio Guadiana deve, também, servir para entrar e sair em VRSA, com cais acostáveis de qualidade. Defendemos a reconciliação da cidade com a sua frente ribeirinha, respeitando o desenvolvimento sustentável e a sua história, que permita que se viva o rio sem o estrangular com operações especulativas e mega projectos. Vamos fazer de VRSA uma cidade tecnologicamente avançada, facilitando o acesso às redes globais de Comunicação e
Informação em vários pontos de todo o concelho. Defendemos transportes mais acessíveis para deficientes e idosos. Defendemos uma política de prioridade de estacionamento para moradores.
4. Dignidade na Saúde e nas Políticas Sociais
Defendemos a orientação do concelho para a promoção da educação para a saúde, gizada como lugar de construção de um projecto integrado de saúde pública, que inclua uma aposta forte na política de prevenção e redução de riscos. Defendemos uma habitação social condizente com o seu nome, com rendas justas e infra-estruturas de apoio, assumindo a Câmara a gestão dos condomínios. A água e a electricidade devem ser para todos, as tarifas da água devem ser revistas e é urgente apoiar as pequenas empresas e quem não tem possibilidade no pagamento da electricidade. Defendemos uma juventude com voz interventiva na sociedade, vamos criar imediatamente a Casa da Acção da Juventude, com apoio didáctico aos estudantes, mas também com apoio na procura do 1º emprego e 1ª habitação. Endividar a Câmara? Só se for em benefício da população! Vamos ajudar os jovens que tanto precisam de empregos e habitações.
5. Turismo Sustentável
A oferta turística tem que ser diversificada ao longo do ano para que os postos de trabalho se mantenham. Vamos avançar com a criação de um campismo com qualidade para os seus utentes. Vamos desenvolver o ecoturismo relacionado com a prática de desporto em contacto com a natureza. Vamos criar uma ecovia aquática que ligue vários municípios e promova a prática de desportos aquáticos. É necessária a criação de unidades hoteleiras de qualidade que sirvam de apoio às necessidades desportivas, cativando os atletas e criando postos de trabalho numa futura aldeia desportiva.
SÃO PARA CUMPRIR!
Vota Bloco de Esquerda
Esquerda de Confiança
1. Combate ao Desemprego
Vamos combater o desemprego com a reabilitação urbana do concelho (casas, mas também jardins, largos, praças, edifícios públicos), a qual criará empregos directos imediatos em diversas áreas e empregos resultantes da dinâmica envolvente. Vamos estimular a criação de pequenas empresas e apoiar verdadeiramente as que já existem. Vamos implementar cursos de curta duração para os desempregados, com ênfase para os jovens e mulheres.
2. Educação, Cultura e Desporto para Todos
Defendemos uma educação pública de qualidade, com igualdade de oportunidades, verdadeiramente democrática e com intervenção municipal no que é necessário. Defendemos mais cursos técnicos, profissionais e artísticos. Defendemos uma linha cultural com qualidade e diversificada, aberta e participada, que transmita mensagens de conteúdo e não feita apenas de entretenimento. Defendemos apoio criterioso aos clubes concelhios, com incidência nas vertentes de formação. Defendemos apoios significativos ao associativismo.
3. Meios de Comunicação de Qualidade
Defendemos uma cidade que não esteja de costas voltada para o que a rodeia. É necessária uma nova estrada de entrada e saída na cidade. Através da intervenção municipal, vamos lutar incondicionalmente pela requalificação e electrificação da Linha Ferroviária até ao terminal de VRSA. A barra do Rio Guadiana deve, também, servir para entrar e sair em VRSA, com cais acostáveis de qualidade. Defendemos a reconciliação da cidade com a sua frente ribeirinha, respeitando o desenvolvimento sustentável e a sua história, que permita que se viva o rio sem o estrangular com operações especulativas e mega projectos. Vamos fazer de VRSA uma cidade tecnologicamente avançada, facilitando o acesso às redes globais de Comunicação e
Informação em vários pontos de todo o concelho. Defendemos transportes mais acessíveis para deficientes e idosos. Defendemos uma política de prioridade de estacionamento para moradores.
4. Dignidade na Saúde e nas Políticas Sociais
Defendemos a orientação do concelho para a promoção da educação para a saúde, gizada como lugar de construção de um projecto integrado de saúde pública, que inclua uma aposta forte na política de prevenção e redução de riscos. Defendemos uma habitação social condizente com o seu nome, com rendas justas e infra-estruturas de apoio, assumindo a Câmara a gestão dos condomínios. A água e a electricidade devem ser para todos, as tarifas da água devem ser revistas e é urgente apoiar as pequenas empresas e quem não tem possibilidade no pagamento da electricidade. Defendemos uma juventude com voz interventiva na sociedade, vamos criar imediatamente a Casa da Acção da Juventude, com apoio didáctico aos estudantes, mas também com apoio na procura do 1º emprego e 1ª habitação. Endividar a Câmara? Só se for em benefício da população! Vamos ajudar os jovens que tanto precisam de empregos e habitações.
5. Turismo Sustentável
A oferta turística tem que ser diversificada ao longo do ano para que os postos de trabalho se mantenham. Vamos avançar com a criação de um campismo com qualidade para os seus utentes. Vamos desenvolver o ecoturismo relacionado com a prática de desporto em contacto com a natureza. Vamos criar uma ecovia aquática que ligue vários municípios e promova a prática de desportos aquáticos. É necessária a criação de unidades hoteleiras de qualidade que sirvam de apoio às necessidades desportivas, cativando os atletas e criando postos de trabalho numa futura aldeia desportiva.
Um Bloco de Esquerda pelo Concelho:
A nossa Força!
António Tomaz Rodrigues, candidato à Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, com Verticalidade e Transparência é urgente combater o desemprego, criar políticas sociais justas e promover a igualdade de oportunidades.
António Tomaz Rodrigues, 60 anos, reformado do sector bancário, foi delegado sindical e membro da comissão de trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos, foi fundador do Sindicato dos Trabalhadores Contribuições e Impostos. Agora, está na hora: Verticalidade e Transparência!
Um Bloco de Esquerda pelo Concelho:
A nossa Força!
Augusto Fonseca, candidato à Assembleia Municipal de Vila Real de Santo António
Augusto Fonseca, 41 anos, é maquinista técnico, foi fundador da associação de pais da Escola D. José I, activista ambiental que fez parte do grupo de trabalho distrital “mobilidade e transportes”, participou também nos estudos sobre o Serviço Nacional de Saúde, faz parte da comissão de trabalhadores da CP, é membro da coordenadora distrital do Bloco de Esquerda e fez parte da lista de candidatos às legislativas 2009 pelo círculo eleitoral distrital, encabeçada por Cecília Honório.
José Manuel Estevens é o candidato à Assembleia de Freguesia de Vila Real de Santo António
José Manuel Estevens, 57 anos, bancário reformado, delegado sindical durante vinte e cinco anos, fez parte da comissão de trabalhadores do Banco Português do Atlântico, foi director dos Bombeiros e director da Creche/Jardim Infantil Caracol. É activista ambiental, participa em várias lutas na defesa do Guadiana, do Sapal de VRSA/Castro Marim, na qualidade das praias do concelho e da sustentabilidade da Ria Formosa. Está na hora de termos Proximidade e Participação na Junta de Freguesia de VRSA.
Barbosa Martins é o candidato à Assembleia de Freguesia de Monte Gordo
Barbosa Martins, 67 anos, é barman, foi delegado sindical e fundador da comissão de trabalhadores de hotelaria, foi presidente da direcção e da assembleia-geral do Grupo Desportivo Beira-Mar de Monte Gordo, clube com o qual se sagrou campeão de lutas livres amadoras e promoveu várias modalidades, ginástica de manutenção para mulheres e reformados e desenvolveu o desporto de formação. Agora, Está na Hora: Juntos por Monte Gordo!
Desemprego no Algarve mais que duplica!
Dados de Julho: desemprego não pára de subir
17-Ago-2009
O Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP) divulgou finalmente o número de inscritos nos centros de emprego no final do mês de Julho. E os registos não são nada animadores: o desemprego aumentou 1,4% em relação ao mês de Junho e 30,1% em relação a Julho de 2008. Há agora 496.683 pessoas inscritas nos centros de emprego. Estes dados , juntamente com os números do INE divulgados há dois dias, contrariam em absoluto a tese de que o desemprego estaria a estabilizar.
Quando o IEFP, há um mês atrás, divulgou os dados de Junho, o governo veio dizer que o desemprego estava a estabilizar. Isto porque de Maio para Junho de 2009 o número de inscritos nos centros de emprego tinha subido apenas 0,14%.
Os dados divulgados hoje pelo IEFP, referentes ao mês de Julho, mostram, pelo contrário, que o número de inscritos nos centros de emprego está longe de estabilizar. Em Maio havia 489.115 inscritos. Em Junho, 489.820. Em Julho 496.683 pessoas inscritas. Ou seja, se de Maio para Junho aumentou em 700 pessoas o número de inscritos nos centros de emprego (os tais 0,14%), já de Junho para Julho este número aumentou em sete mil (1,4%). Se tivermos em conta que tradicionalmente em Julho o desemprego diminui devido ao efeito sazonal (empregos de verão), então os dados são ainda mais preocupantes.
Os dados do IEFP revelam também que "o aumento anual do número de empregados foi comum a ambos os géneros", tendo havido uma maior subida no segmento jovem, com 32 por cento.
Analisando por regiões, constata-se que o aumento do número de inscritos nos centros de emprego face ao período homólogo foi maior na Madeira (50,2%) e no Algarve (100,4%). Ou seja, no Algarve, a taxa de desemprego é o dobro do que era em Julho de 2008. Em relação a Junho, o crescimento do desemprego mais elevado teve lugar a Norte, com mais 2,5% de inscritos.
Os números do Algarve merecem ser analisados com mais atenção, dado que é nesta zona do país que mais se faz sentir o efeito sazonal. Ora, de Maio para Junho de 2009 o desemprego no Algarve diminuiu apenas 5,4%, e de Junho para Julho diminuiu só 2,6%. Uma diminuição muito ligeira quando comparada com anos anteriores. Ou seja, sente-se muito pouco o "efeito sazonal" na mudança dos valores da taxa de desemprego na região algarvia, que historicamente é responsável pela diminuição da taxa de desemprego a nível nacional durante o verão, o que não sucede este ano.
O "curso" de Sócrates
O processo da licenciatura do primeiro-ministro, José Sócrates, na Universidade Independente (UnI) começa a levantar dúvidas em 2005: há documentos por assinar e carimbar, datas confusas, contradições nas notas, professores repetidos. As falhas são pela primeira vez mencionadas no blogue "Do Portugal Profundo" e só passados dois anos emergem nas primeiras páginas dos jornais. Foi o primeiro grande escândalo da democracia lusa a nascer na Internet.
No início de 2007, o reitor da Universidade Independente, Luís Arouca, afasta o vice-reitor, Rui Verde, acusando-o de corrupção e falsificação de documentos. A instituição começa a ser investigada. Por essa altura, os rumores sobre a licenciatura do ex-ministro do Ambiente na blogosfera já são demasiado fortes. António Balbino Caldeira, autor do blogue "Do Portugal Profundo", escreve: "Em Março, um jornalista do Público tem acesso às dezassete folhas do processo na Independente e, no dia 22, publica a investigação. O primeiro-ministro terminou o bacharelato no Instituto Superior de Engenharia Civil de Coimbra em 1979. Quinze anos mais tarde, já deputado, inscreve-se no curso do ISEL (Instituto Superior de Engenharia de Lisboa), onde termina dez cadeiras semestrais e deixa 12 por fazer. Em 1995, o reitor da Independente aceita a sua inscrição - sem receber o certificado de habilitações do ISEL (chega depois). Na UnI, conclui cinco disciplinas - entre as quais, o célebre Inglês Técnico -, três leccionadas pelo mesmo professor. As classificações de quatro cadeiras são lançadas num domingo de Agosto."
Os jornais agarram a história e começam a surgir referências a pressões. Ouvidos pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), os responsáveis pelo PÚBLICO, SIC e Rádio Renascença (RR) falam mesmo em ameaças. "Não foi uma ameaça formal, mas houve uma alusão ao tribunal", afirmou o director de informação da RR sobre um telefonema do gabinete do executivo.
Duas semanas depois, Sócrates cede e dá uma entrevista à RTP. Defende-se argumentando que "um aluno não é responsável pelo funcionamento" da sua universidade e que integrava uma turma "especial, de alunos oriundos de outras instituições". Semanas antes, o Público confrontara o seu gabinete com o facto de a Ordem dos Engenheiros não lhe reconhecer o título profissional de "engenheiro civil". Nos dias seguintes, o currículo oficial do primeiro-ministro no portal do Governo é modificado e passa a identificar Sócrates como "licenciado em Engenharia Civil". Em relação a este assunto, o chefe de Governo diz à RTP que não será "nem o primeiro nem o último engenheiro técnico a ser designado de engenheiro, o que - toda a gente sabe - é uma designação social e de cortesia."
No dia 3 de Novembro, o jornal "Expresso" garante que Sócrates se candidatara a uma pós-graduação no ISCTE utilizando um currículo onde incluía a prática de funções de engenharia civil na Câmara da Covilhã entre 1981 e 1987. É nesta altura que os portugueses descobrem as casas forradas a azulejos com projectos de engenharia assinados pelo seu primeiro-ministro.
A Procuradoria-Geral da República abre um inquérito sobre a polémica, mas arquiva-o dias depois. "Da análise conjugada de todos os elementos de prova carreados para os autos resultou não se ter verificado a prática de crime de falsificação de documento autêntico", concluiu. Sobre o processo que Sócrates move contra o autor do blogue "Do Portugal Profundo", as procuradoras consideraram que os escritos de António Balbino se inscrevem "no exercício do direito de crítica".
No início de 2007, o reitor da Universidade Independente, Luís Arouca, afasta o vice-reitor, Rui Verde, acusando-o de corrupção e falsificação de documentos. A instituição começa a ser investigada. Por essa altura, os rumores sobre a licenciatura do ex-ministro do Ambiente na blogosfera já são demasiado fortes. António Balbino Caldeira, autor do blogue "Do Portugal Profundo", escreve: "Em Março, um jornalista do Público tem acesso às dezassete folhas do processo na Independente e, no dia 22, publica a investigação. O primeiro-ministro terminou o bacharelato no Instituto Superior de Engenharia Civil de Coimbra em 1979. Quinze anos mais tarde, já deputado, inscreve-se no curso do ISEL (Instituto Superior de Engenharia de Lisboa), onde termina dez cadeiras semestrais e deixa 12 por fazer. Em 1995, o reitor da Independente aceita a sua inscrição - sem receber o certificado de habilitações do ISEL (chega depois). Na UnI, conclui cinco disciplinas - entre as quais, o célebre Inglês Técnico -, três leccionadas pelo mesmo professor. As classificações de quatro cadeiras são lançadas num domingo de Agosto."
Os jornais agarram a história e começam a surgir referências a pressões. Ouvidos pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), os responsáveis pelo PÚBLICO, SIC e Rádio Renascença (RR) falam mesmo em ameaças. "Não foi uma ameaça formal, mas houve uma alusão ao tribunal", afirmou o director de informação da RR sobre um telefonema do gabinete do executivo.
Duas semanas depois, Sócrates cede e dá uma entrevista à RTP. Defende-se argumentando que "um aluno não é responsável pelo funcionamento" da sua universidade e que integrava uma turma "especial, de alunos oriundos de outras instituições". Semanas antes, o Público confrontara o seu gabinete com o facto de a Ordem dos Engenheiros não lhe reconhecer o título profissional de "engenheiro civil". Nos dias seguintes, o currículo oficial do primeiro-ministro no portal do Governo é modificado e passa a identificar Sócrates como "licenciado em Engenharia Civil". Em relação a este assunto, o chefe de Governo diz à RTP que não será "nem o primeiro nem o último engenheiro técnico a ser designado de engenheiro, o que - toda a gente sabe - é uma designação social e de cortesia."
No dia 3 de Novembro, o jornal "Expresso" garante que Sócrates se candidatara a uma pós-graduação no ISCTE utilizando um currículo onde incluía a prática de funções de engenharia civil na Câmara da Covilhã entre 1981 e 1987. É nesta altura que os portugueses descobrem as casas forradas a azulejos com projectos de engenharia assinados pelo seu primeiro-ministro.
A Procuradoria-Geral da República abre um inquérito sobre a polémica, mas arquiva-o dias depois. "Da análise conjugada de todos os elementos de prova carreados para os autos resultou não se ter verificado a prática de crime de falsificação de documento autêntico", concluiu. Sobre o processo que Sócrates move contra o autor do blogue "Do Portugal Profundo", as procuradoras consideraram que os escritos de António Balbino se inscrevem "no exercício do direito de crítica".
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Pedro Abrunhosa escreve sobre educação e o governo Sócrates
A contínua hostilização aos professores feita por este, e outros governos, vai acabar por levar cada vez mais pais a recorrer ao privado, mais caro e nem sempre tão bem equipado, mas com uma estabilidade garantida ao nível da conflitualidade laboral.
O problema é que esta tendência neo-liberal escamoteada da privatização do bem público, leva a uma abdicação por parte do estado do seu papel moderador entre, precisamente, essa conflitualidade laboral latente, transversal à actividade humana, a desmotivação de uma classe fundamental na construção de princípios e valores, e a formação pura e dura, desafectada de interesses particulares, de gerações articuladas no equilíbrio entre o saber e o ter.
O trabalho dos professores, desde há muito, vem sendo desacreditado pelas sucessivas tutelas, numa incompreensível espiral de má gestão que levará um dia a que os docentes sejam apenas administradores de horários e reprodutores de programas impostos cegamente.
(…)
O que eu gostaria de dizer é que o meu avô, pai do meu pai, era um modesto, mas, segundo rezam as estórias que cruzam gerações, muito bom professor e, sobretudo, um ser humano dotado de rara paciência e bonomia. Leccionava na província, nos anos 30 e 40, tarefa que não deveria ser fácil à altura: Salazar nunca considerou a educação uma prioridade e, muito menos, uma mais-valia, fora dos eixo Estoril-Lisboa, pelo que, para pessoas como o meu avô, dar aulas deveria ser algo entre o místico e o militante.
Pois nessa altura, em que os poucos alunos caminhavam uma, duas horas, descalços, chovesse ou nevasse, para assistir às aulas na vila mais próxima, em que o material escolar era uma lousa e uma pedaço de giz eternamente gasto, o meu avô retirava-se com toda a turma para o monte onde, entre o tojo e rosmaninho, lhes ensinava a posição dos astros, o movimento da terra, a forma variada das folhas, flores e árvores, a sagacidade da raposa ou a rapidez do lagarto. Tudo isto entrecortado por Camões, Eça e Aquilino.
Hoje, chamaríamos a isto ‘aula de campo’. E se as houvesse ainda, não sei a que alínea na avaliação docente corresponderia esta inusitada actividade. O meu avô nunca foi avaliado como deveria. Senão deveria pertencer ao escalão 18 da função pública, o máximo, claro, como aquele senhor Armando Vara que se reformou da CGD e não consta que tivesse tido anos de ‘trabalho de campo’. E o problema é que esta falta de seriedade do estado-novo no reconhecimento daqueles que sustentaram Portugal, é uma história que se repete interminavelmente até que alguém ponha cobro nas urnas a tais abusos de autoridade.
Perante José Sócrates somos todos um número: as polícias as multas que passam, os magistrados os processos que aviam, os professores as notas que dão e os alunos que passam. Os critérios de qualidade foram ultrapassados pelas estatísticas que interessa exibir em missas onde o primeiro-ministro debita e o poviléu absorve.
(…)
Pedro Abrunhosa
quarta-feira, 22 de julho de 2009
ministério da educação mentiu... muitas vezes
inform@ção SPRC
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS PROFESSORES:
O M.E. MENTIU! AFINAL NÃO ALTERA O MODELO DE AVALIAÇÃO!
POR ESSA RAZÃO, A LUTA MANTER-SE-Á ACESA, PODENDO COMPROMETER A TRANQUILIDADE NO INÍCIO DO PRÓXIMO ANO LECTIVO!
Abril/2008: O ME comprometeu-se a, durante os meses de Junho e Julho, negociar alterações ao modelo de avaliação;
Dezembro/2008: A Ministra da Educação assumiu, na Comissão de Educação da Assembleia da República, rever o modelo de avaliação, no final do ano lectivo, podendo chegar à sua substituição;
5/Janeiro/2009: Em reunião com a Plataforma Sindical, estabeleceram-se a metodologia e calendário negociais para a revisão do ECD. A avaliação de desempenho seria o terceiro aspecto a negociar, logo após “o ingresso na carreira” e a “estrutura da carreira”. Ficou inscrito em acta, assinada também pelo ME, que:
- Os Sindicatos de Professores apresentariam, até 20 de Fevereiro, as propostas de alteração ao modelo de avaliação;
- O ME apresentaria as suas contrapropostas até 27 de Fevereiro;
- A negociação iniciar-se-ia em 4 e 5 de Março;
22/Janeiro/2009: A FENPROF apresentou publicamente, em Conferência de Imprensa, o seu modelo de avaliação de desempenho, articulando-o com a sua proposta de estrutura da carreira.
28/Janeiro/2009: Teve início o processo de revisão do ECD, tal como se encontrava previsto;
20/Fevereiro/2009: A FENPROF, como se encontrava previsto no calendário negocial, entregou no ME a sua proposta de modelo de avaliação de desempenho;
27/Fevereiro/2009: Contrariamente ao que tinha sido acordado, o ME não deu a conhecer as suas propostas para rever o modelo de avaliação;
3/Março/2009: Realizou-se a primeira reunião com vista a rever o modelo de avaliação. O ME, na própria reunião, apenas apresentou um documento genérico, contendo princípios e objectivos gerais sobre avaliação de desempenho, de onde se infere que, no essencial, não se distancia do actual modelo. A ausência de propostas concretas, mereceu uma forte crítica da FENPROF. O Ministério, negando o que acordara em 5 de Janeiro, garantiu que só em Junho e Julho de 2009 seria revisto o modelo de avaliação;
18/Março/2009: Face à ausência de propostas do ME, a Plataforma Sindical dos Professores reuniu e exigiu que este as apresentasse, designadamente em relação à avaliação de desempenho;
7/Abril/2009: O ME apresentou um documento com pequenas propostas sobre o ECD, que visavam, no essencial, consolidar as soluções mais negativas da própria carreira, designadamente a sua divisão em categorias. Contudo, continuou sem apresentar qualquer proposta para alterar a avaliação de desempenho;
16/Abril/2009: O ME apresentou novo documento à FENPROF em que a avaliação de desempenho continuava ausente, argumentando que apenas em Junho e Julho poderiam ser propostas alterações ao modelo, pois aguardava o resultado de diversos estudos que, em torno da matéria, se estariam a realizar, designadamente pelo Conselho Científico para a Avaliação de Professores (CCAP) e por equipa de peritos da OCDE;
5/Maio/2009: Face ao impasse negocial e à ausência de propostas concretas do ME, a FENPROF entregou no Ministério, de novo, em reunião realizada neste dia, as suas propostas, sobre avaliação de desempenho, estrutura da carreira, horários de trabalho e prova de ingresso, entre outras matérias. O ME reafirmou que a revisão da avaliação de desempenho iria ter lugar, apenas, em Junho e Julho;
12/Junho/2009: Em reunião realizada no ME, a FENPROF protestou por, em meados de Junho, não se ter iniciado a revisão do modelo de avaliação e nem se sequer serem conhecidas, ainda, as propostas do ME. Este informou, então, que, dado o atraso existente com o relatório da OCDE, possivelmente a revisão do modelo de avaliação não poderia ter em conta as suas recomendações, mas apenas as do CCAP;
19/Junho/2009: O CCAP, finalmente, entregou o seu relatório e recomendações ao Ministério da Educação formulando críticas em relação a diversos aspectos;
15/Julho/2009: Foi tornado público o relatório da OCDE, bem como as suas recomendações de alteração do modelo de avaliação em vigor. O modelo em vigor é considerado um ponto de partida, mas nunca um ponto de chegada ou solução. Daí as muitas recomendações apresentadas;
16/Julho/2009: O Ministério da Educação reuniu com os Sindicatos, sem que tivesse entregado qualquer proposta de revisão do ECD. Alguns minutos depois, os Sindicatos de Professores tinham conhecimento, por mail, de uma proposta com apenas 3 artigos O primeiro contém a decisão política: o “simplex” é prorrogado até à revisão do regime de avaliação de desempenho que, afinal, já não é agora revisto! Os outros dois são instrumentais e apenas estabelecem prazos para a entrada em vigor (1 de Setembro) e para a calendarização pelas escolas (30 de Outubro).
Portanto, o Ministério da Educação mentiu aos professores e educadores, aos seus Sindicatos, aos deputados da Assembleia da República, ao país!
O ME mantém em vigor a avaliação que a quase totalidade dos docentes contestou na rua, a que todas as organizações sindicais de docentes se opuseram, que toda a oposição parlamentar e alguns deputados do PS pretenderam suspender, que mais de duas centenas de conselhos executivos exigiu que fosse suspensa, que o conselho das escolas aprovou que se suspendesse, que o Primeiro-Ministro, em recente entrevista televisiva, reconheceu ter sido um erro do governo.
Mais uma vez, contra tudo e contra todos, o ME decidiu impor a sua vontade e deixar tudo na mesma!
O M.E. NÃO TEM QUALQUER PROPOSTA PARA REVER O MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES!
APÓS TANTOS RELATÓRIOS, TANTA CONTESTAÇÃO, TANTAS PROMESSAS, TANTA CONFUSÃO QUE LANÇOU NAS ESCOLAS, O M.E. É UM DESERTO DE IDEIAS!
INCAPACIDADE?! INCOMPETÊNCIA?! FALTA DE VONTADE POLÍTICA?! UM POUCO DE TUDO A LEVAR O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO A PINTAR DE CORES AINDA MAIS NEGRAS O PANORAMA DA EDUCAÇÃO EM PORTUGAL E O SEU FUTURO, DESDE LOGO O INÍCIO DO PRÓXIMO ANO LECTIVO EM QUE VOLTARÃO A ESTAR, NO CENTRO DA POLÉMICA E DO CONFLITO, OS OBJECTIVOS INDIVIDUAIS DE AVALIAÇÃO (OI).
COMO NÃO PODERIA DEIXAR DE SER, O PRÓXIMO ANO LECTIVO INICIAR-SE-Á COM PROTESTO E LUTA!
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS PROFESSORES:
O M.E. MENTIU! AFINAL NÃO ALTERA O MODELO DE AVALIAÇÃO!
POR ESSA RAZÃO, A LUTA MANTER-SE-Á ACESA, PODENDO COMPROMETER A TRANQUILIDADE NO INÍCIO DO PRÓXIMO ANO LECTIVO!
Abril/2008: O ME comprometeu-se a, durante os meses de Junho e Julho, negociar alterações ao modelo de avaliação;
Dezembro/2008: A Ministra da Educação assumiu, na Comissão de Educação da Assembleia da República, rever o modelo de avaliação, no final do ano lectivo, podendo chegar à sua substituição;
5/Janeiro/2009: Em reunião com a Plataforma Sindical, estabeleceram-se a metodologia e calendário negociais para a revisão do ECD. A avaliação de desempenho seria o terceiro aspecto a negociar, logo após “o ingresso na carreira” e a “estrutura da carreira”. Ficou inscrito em acta, assinada também pelo ME, que:
- Os Sindicatos de Professores apresentariam, até 20 de Fevereiro, as propostas de alteração ao modelo de avaliação;
- O ME apresentaria as suas contrapropostas até 27 de Fevereiro;
- A negociação iniciar-se-ia em 4 e 5 de Março;
22/Janeiro/2009: A FENPROF apresentou publicamente, em Conferência de Imprensa, o seu modelo de avaliação de desempenho, articulando-o com a sua proposta de estrutura da carreira.
28/Janeiro/2009: Teve início o processo de revisão do ECD, tal como se encontrava previsto;
20/Fevereiro/2009: A FENPROF, como se encontrava previsto no calendário negocial, entregou no ME a sua proposta de modelo de avaliação de desempenho;
27/Fevereiro/2009: Contrariamente ao que tinha sido acordado, o ME não deu a conhecer as suas propostas para rever o modelo de avaliação;
3/Março/2009: Realizou-se a primeira reunião com vista a rever o modelo de avaliação. O ME, na própria reunião, apenas apresentou um documento genérico, contendo princípios e objectivos gerais sobre avaliação de desempenho, de onde se infere que, no essencial, não se distancia do actual modelo. A ausência de propostas concretas, mereceu uma forte crítica da FENPROF. O Ministério, negando o que acordara em 5 de Janeiro, garantiu que só em Junho e Julho de 2009 seria revisto o modelo de avaliação;
18/Março/2009: Face à ausência de propostas do ME, a Plataforma Sindical dos Professores reuniu e exigiu que este as apresentasse, designadamente em relação à avaliação de desempenho;
7/Abril/2009: O ME apresentou um documento com pequenas propostas sobre o ECD, que visavam, no essencial, consolidar as soluções mais negativas da própria carreira, designadamente a sua divisão em categorias. Contudo, continuou sem apresentar qualquer proposta para alterar a avaliação de desempenho;
16/Abril/2009: O ME apresentou novo documento à FENPROF em que a avaliação de desempenho continuava ausente, argumentando que apenas em Junho e Julho poderiam ser propostas alterações ao modelo, pois aguardava o resultado de diversos estudos que, em torno da matéria, se estariam a realizar, designadamente pelo Conselho Científico para a Avaliação de Professores (CCAP) e por equipa de peritos da OCDE;
5/Maio/2009: Face ao impasse negocial e à ausência de propostas concretas do ME, a FENPROF entregou no Ministério, de novo, em reunião realizada neste dia, as suas propostas, sobre avaliação de desempenho, estrutura da carreira, horários de trabalho e prova de ingresso, entre outras matérias. O ME reafirmou que a revisão da avaliação de desempenho iria ter lugar, apenas, em Junho e Julho;
12/Junho/2009: Em reunião realizada no ME, a FENPROF protestou por, em meados de Junho, não se ter iniciado a revisão do modelo de avaliação e nem se sequer serem conhecidas, ainda, as propostas do ME. Este informou, então, que, dado o atraso existente com o relatório da OCDE, possivelmente a revisão do modelo de avaliação não poderia ter em conta as suas recomendações, mas apenas as do CCAP;
19/Junho/2009: O CCAP, finalmente, entregou o seu relatório e recomendações ao Ministério da Educação formulando críticas em relação a diversos aspectos;
15/Julho/2009: Foi tornado público o relatório da OCDE, bem como as suas recomendações de alteração do modelo de avaliação em vigor. O modelo em vigor é considerado um ponto de partida, mas nunca um ponto de chegada ou solução. Daí as muitas recomendações apresentadas;
16/Julho/2009: O Ministério da Educação reuniu com os Sindicatos, sem que tivesse entregado qualquer proposta de revisão do ECD. Alguns minutos depois, os Sindicatos de Professores tinham conhecimento, por mail, de uma proposta com apenas 3 artigos O primeiro contém a decisão política: o “simplex” é prorrogado até à revisão do regime de avaliação de desempenho que, afinal, já não é agora revisto! Os outros dois são instrumentais e apenas estabelecem prazos para a entrada em vigor (1 de Setembro) e para a calendarização pelas escolas (30 de Outubro).
Portanto, o Ministério da Educação mentiu aos professores e educadores, aos seus Sindicatos, aos deputados da Assembleia da República, ao país!
O ME mantém em vigor a avaliação que a quase totalidade dos docentes contestou na rua, a que todas as organizações sindicais de docentes se opuseram, que toda a oposição parlamentar e alguns deputados do PS pretenderam suspender, que mais de duas centenas de conselhos executivos exigiu que fosse suspensa, que o conselho das escolas aprovou que se suspendesse, que o Primeiro-Ministro, em recente entrevista televisiva, reconheceu ter sido um erro do governo.
Mais uma vez, contra tudo e contra todos, o ME decidiu impor a sua vontade e deixar tudo na mesma!
O M.E. NÃO TEM QUALQUER PROPOSTA PARA REVER O MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES!
APÓS TANTOS RELATÓRIOS, TANTA CONTESTAÇÃO, TANTAS PROMESSAS, TANTA CONFUSÃO QUE LANÇOU NAS ESCOLAS, O M.E. É UM DESERTO DE IDEIAS!
INCAPACIDADE?! INCOMPETÊNCIA?! FALTA DE VONTADE POLÍTICA?! UM POUCO DE TUDO A LEVAR O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO A PINTAR DE CORES AINDA MAIS NEGRAS O PANORAMA DA EDUCAÇÃO EM PORTUGAL E O SEU FUTURO, DESDE LOGO O INÍCIO DO PRÓXIMO ANO LECTIVO EM QUE VOLTARÃO A ESTAR, NO CENTRO DA POLÉMICA E DO CONFLITO, OS OBJECTIVOS INDIVIDUAIS DE AVALIAÇÃO (OI).
COMO NÃO PODERIA DEIXAR DE SER, O PRÓXIMO ANO LECTIVO INICIAR-SE-Á COM PROTESTO E LUTA!
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Cecília Honório em VRSA / Refinaria Balboa Não!!!
A sede do núcleo do Be de VRSA recebeu a visista da deputada Cecília Honório, cabeça de lista pelo Algarve às legislativas 2009, no passado sábado 18 de Julho.
Na reunião esteve também presente Augusto Fonseca, membro do BE/VRSA e também candidato pelo Algarve às eleições supracitadas, assim como o secretariado local e aderentes do BE.
Foram apresentados e analisados alguns problemas regionais e locais, como, por exemplo: a linha férrea, o rio Guadiana, o ambiente, a habitação social, as dificuldades da escola pública local, o desporto e, principalmente, o desemprego assustador que se vive no Algarve.
A deputada ficou também ao corrente da parceria entre o núcleo do BE/VRSA e associações ambientais e plataformas de cidadãos na defesa da qualidade das águas do Rio Guadiana e na exigência da anulação definitiva do projecto Refinaria Balboa, actualmente suspenso, mas que a ser executado criaria um verdadeiro desastre ambiental.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Atenção Guadiana
Há uma petição na net que todos devemos assinar
O processo está suspenso, mas não está morto!!!
Destinatário: Governo Português, Assembleia da República e Grupo Gallardo
Refinaria Balboa no Guadiana Não
GUADIANA, ALQUEVA E ALENTEJO EM RISCO
O Governo espanhol promete acelerar o processo relativo à refinaria Balboa, unidade industrial que o grupo Gallardo pretende construir perto de Badajoz e que tem provocado os protestos de ambientalistas de Portugal e Espanha. Maria Teresa Fernández de la Vega, vice-presidente do executivo de Madrid, assegurou em Mérida que há esforços para garantir um desfecho mais rápido.
Localizada bem no interior da bacia do Guadiana a cerca de 50 quilómetros da fronteira portuguesa, esta refinaria, pode vir a transformar-se num perigoso veículo de “contaminação com hidrocarbonetos das águas superficiais e subterrâneas, incluindo a albufeira do Alqueva e os solos do leito e margens do Guadiana”. A qualidade do ar também pode vir a ser afectada, dependendo da condição atmosférica, em consequência das “emissões gasosas da refinaria nomeadamente, compostos orgânicos voláteis, emissões de óxidos de azoto acidificantes e precursoras na produção de ozono” sustenta a PCRN.
Segundo estudos da Universidade da Extremadura, os riscos de contaminação do ozono troposférico lançado pelas chaminés, que se poderão propagar num raio de 140 quilómetros, atingindo algumas freguesias do concelho de Évora, já as descargas da refinaria seriam efectuadas para rios afluentes do Guadiana, "nomeadamente o Guadajira, afectando todo o projecto de regadio do Alqueva, podendo mesmo vir a contaminar as praias de Vila Real de Santo António.
Em Portugal as restrições de ordenamento de Alqueva são a um nível quase insuperável. Em Espanha acontece exactamente o oposto a permissividade é a palavra de ordem.
Mas afinal que raio de democracia europeia é esta, mais que é feito do convénio luso/espanhol relativo a questões ambientais? Afinal que coordenação ambiental é a da união europeia?
Afinal do que é que o governo português está á espera para se manifestar conta este projecto? Para além dos riscos em termos ambientais, ainda existem todas as actividades económicas associadas ao projecto Alqueva, são custos demasiado elevados, pondo em causa investimentos de centenas e centenas de milhões de euros efectuados em Portugal.
terça-feira, 14 de julho de 2009
O ME manipula os dados. Está na Hora... de continuar a Luta
Dos 30.146 docentes que foram agora colocados, só 417 não pertenciam aos quadros, passando a integrá-los. É o mais baixo número de sempre. Menos de 1% dos cerca de 50.000 candidatos externos que apresentaram 65.464 candidaturas! (aos quais ainda devem acrescentar-se cerca de 10.000 docentes portadores de habilitação própria que o ME impediu de concorrer). Em conferência de imprensa realizada em Lisboa na tarde de 7 de Julho, a FENPROF reclamou "novo concurso já no próximo ano" e anunciou a realização, em todo o País, de reuniões com professores contratados e desempregados.
Reunido em Santarém, o Secretariado Nacional da FENPROF lança um forte apelo aos QZPs e aos outros professores não colocados para que se concentrem nesse dia, às 14h30, junto ao Conselho Nacional de Educação, na Rua Florbela Espanca (Alvalade) em Lisboa
Reunido em Santarém, o Secretariado Nacional da FENPROF lança um forte apelo aos QZPs e aos outros professores não colocados para que se concentrem nesse dia, às 14h30, junto ao Conselho Nacional de Educação, na Rua Florbela Espanca (Alvalade) em Lisboa
quinta-feira, 9 de julho de 2009
sábado, 4 de julho de 2009
"O ministério fez tudo o que podia para virar a opinião pública contra os professores. Os administradores regionais de educação não distinguem as suas funções das dos informadores. As autarquias deixaram de se preocupar com as escolas dos seus munícipes porque são impotentes: não sabem e não têm meios. Todos estão exaustos. Todos sentem que o ano foi em grande parte perdido. Pior: todos sabem que a escola está, hoje, pior do que há um ano.”
António Barreto / in Público / Maio de 2009
Manuel Pinho e o Aljustrelense
O envolvimento do ex-ministro com o Aljustrelense começou em Dezembro, no anúncio da reabertura da mina da vila. 'Oferecemos uma camisola ao primeiro-ministro e o ministro perguntou: e eu, esqueceram-se?', lembrou Hélder.
Em Fevereiro deste ano, Pinho assistiu a um encontro entre o Aljustrelense e o Torreense, no Estádio Municipal, e foi premiado com a camisola do clube com o seu nome gravado nas costas. 'Foi-lhe entregue em pleno relvado. Depois prometeu-nos ajuda, mas nunca apoio financeiro', frisou o presidente do clube.
Ontem, o Presidente da República, Cavaco Silva, mostrou-se indignado com o que aconteceu no Parlamento: 'O respeito pelas instituições é um princípio sagrado da democracia', frisou.
Em Aljustrel, o gesto de Pinho foi motivo de chacota e de condenação. Enquanto imitava os ‘chifres’, Jacinto Estebainha disse não compreender tal atitude. 'Uma pessoa com o seu estatuto não pode ter uma atitude daquelas', afirmou. Para o sindicalista Jacinto Anacleto, os ‘chifres’ foram um sinal de desgoverno de quem 'já devia ter-se demitido', por incumprimento de promessas nas Pirites Alentejanas.
LOUÇÃ PEDIU EXPLICAÇÕES
O BE chegou a pensar que o gesto de Pinho era dirigido aos seus deputados, o que levou Francisco Louçã a exigir explicações imediatas ao Governo e, na SIC, a pedir justificações. Depois, em privado, Pinho pediu-lhe desculpa.
Em Fevereiro deste ano, Pinho assistiu a um encontro entre o Aljustrelense e o Torreense, no Estádio Municipal, e foi premiado com a camisola do clube com o seu nome gravado nas costas. 'Foi-lhe entregue em pleno relvado. Depois prometeu-nos ajuda, mas nunca apoio financeiro', frisou o presidente do clube.
Ontem, o Presidente da República, Cavaco Silva, mostrou-se indignado com o que aconteceu no Parlamento: 'O respeito pelas instituições é um princípio sagrado da democracia', frisou.
Em Aljustrel, o gesto de Pinho foi motivo de chacota e de condenação. Enquanto imitava os ‘chifres’, Jacinto Estebainha disse não compreender tal atitude. 'Uma pessoa com o seu estatuto não pode ter uma atitude daquelas', afirmou. Para o sindicalista Jacinto Anacleto, os ‘chifres’ foram um sinal de desgoverno de quem 'já devia ter-se demitido', por incumprimento de promessas nas Pirites Alentejanas.
LOUÇÃ PEDIU EXPLICAÇÕES
O BE chegou a pensar que o gesto de Pinho era dirigido aos seus deputados, o que levou Francisco Louçã a exigir explicações imediatas ao Governo e, na SIC, a pedir justificações. Depois, em privado, Pinho pediu-lhe desculpa.
DESEMPREGO
No passado mês de Maio, veio a público, um acréscimo da Taxa de Desemprego, no Algarve, em 82%, relativamente ao período homólogo do ano passado.
Acréscimo muito significativo e preocupante, no tecido social e económico Algarvio, já com uma elevada taxa de desemprego (das maiores do País).
Também, muito recentemente, a União dos Sindicatos do Algarve veio alertar para este grave problema, propondo ao Governo a tomada de medidas. Organizou, mesmo, uma vigília frente ao Governo Civil de Faro, para chamar a atenção para o problema.
Acréscimo muito significativo e preocupante, no tecido social e económico Algarvio, já com uma elevada taxa de desemprego (das maiores do País).
Também, muito recentemente, a União dos Sindicatos do Algarve veio alertar para este grave problema, propondo ao Governo a tomada de medidas. Organizou, mesmo, uma vigília frente ao Governo Civil de Faro, para chamar a atenção para o problema.
Comícios de Verão (perto de ti)
Manta Rota
21-08-2009
21h30
Quarteira
22-08-2009
21h30
Olhão
23-08-2009
21h30
Milfontes
24-08-2009
21h30
Monte Gordo
25-08-2009
21h30
Tavira
26-08-2009
21h30
21-08-2009
21h30
Quarteira
22-08-2009
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23-08-2009
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24-08-2009
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25-08-2009
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26-08-2009
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sexta-feira, 3 de julho de 2009
Proposta do Bloco - Portimão
Gabinete tem como principal objectivo apoiar a inserção e/ou reinserção de jovens e adultos desempregados no mercado de trabalho.
Portimão tem mais um serviço de apoio à sua população. O Gabinete de Inserção Social acaba de abrir.
O gabinete tem como principal objectivo apoiar a inserção e/ou reinserção de jovens e adultos desempregados no mercado de trabalho.
O serviço foi criado pela autarquia, em colaboração com Instituto de Emprego e Formação Profissional. Sendo que o que se pretende é contrariar o grave problema do desemprego.
A funcionar de 2ª a 6ª feira, entre as 10h00 e as 13h00 e as 14h00 e as 18h00, na Rua João da Cruz nº 12 em Portimão, o Gabinete de Inserção Social tem como missão captar ofertas de emprego junto de entidades potencialmente empregadoras, divulgar ofertas de emprego, dar apoio à procura activa de emprego, fazer acompanhamento personalizado dos desempregados em fase de inserção ou reinserção profissional, entre outras actividades que contribuam para a reinserção no mercado de trabalho.
Portimão tem mais um serviço de apoio à sua população. O Gabinete de Inserção Social acaba de abrir.
O gabinete tem como principal objectivo apoiar a inserção e/ou reinserção de jovens e adultos desempregados no mercado de trabalho.
O serviço foi criado pela autarquia, em colaboração com Instituto de Emprego e Formação Profissional. Sendo que o que se pretende é contrariar o grave problema do desemprego.
A funcionar de 2ª a 6ª feira, entre as 10h00 e as 13h00 e as 14h00 e as 18h00, na Rua João da Cruz nº 12 em Portimão, o Gabinete de Inserção Social tem como missão captar ofertas de emprego junto de entidades potencialmente empregadoras, divulgar ofertas de emprego, dar apoio à procura activa de emprego, fazer acompanhamento personalizado dos desempregados em fase de inserção ou reinserção profissional, entre outras actividades que contribuam para a reinserção no mercado de trabalho.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
O Estado Paga...
Estado está a pagar dívidas dos agressores
02-Jul-2009
Os adiantamentos das indemnizações, concedidos pelo Estado às vítimas de violência doméstica, está, em alguns casos, a ser desviado para pagar as dívidas dos agressores. Os bancos aproveitam assim para saldar as dívidas contraídas pelos agressores, desviando-o para contas conjuntas, com dinheiro que devia estar a servir para autonomizar as vítimas.
Estas verbas são concedidas às vítimas de violência doméstica, antecipando as indemnizações que os agressores pagarão na sequência do processo judicial, num adiantamento cedido pelo Estado por forma a enfrentar a situação de dependência económica em que muitas destas vítimas se encontram. Este adiantamento corresponde a uma quantia sempre inferior ao salário mínimo nacional e visa garantir a sobrevivência num contexto de abandono da casa onde os crimes foram cometidos.
02-Jul-2009
Os adiantamentos das indemnizações, concedidos pelo Estado às vítimas de violência doméstica, está, em alguns casos, a ser desviado para pagar as dívidas dos agressores. Os bancos aproveitam assim para saldar as dívidas contraídas pelos agressores, desviando-o para contas conjuntas, com dinheiro que devia estar a servir para autonomizar as vítimas.
Estas verbas são concedidas às vítimas de violência doméstica, antecipando as indemnizações que os agressores pagarão na sequência do processo judicial, num adiantamento cedido pelo Estado por forma a enfrentar a situação de dependência económica em que muitas destas vítimas se encontram. Este adiantamento corresponde a uma quantia sempre inferior ao salário mínimo nacional e visa garantir a sobrevivência num contexto de abandono da casa onde os crimes foram cometidos.
Prazo para as listas: 17 de Agosto
17 de Agosto é o prazo limite para entregar listas
A marcação das eleições legislativas para 27 de Setembro e das autárquicas para 11 de Outubro permite desde já fixar o prazo limite da entrega das listas, que é o mesma para as duas eleições: a 17 de Agosto, todas as listas devem estar entregues. Vê aqui o que diz a lei eleitoral.
Ler mais...
A marcação das eleições legislativas para 27 de Setembro e das autárquicas para 11 de Outubro permite desde já fixar o prazo limite da entrega das listas, que é o mesma para as duas eleições: a 17 de Agosto, todas as listas devem estar entregues. Vê aqui o que diz a lei eleitoral.
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Manual Pinho está fora do governo
Manuel Pinho demite-se após gesto insultuoso
O debate anual do Estado da Nação ficou marcado por um gesto insultuoso de Manuel Pinho, dirigindo-se aos deputados quando Sócrates respondia a Francisco Louçã acerca da promessa falhada de empregos nas minas de Aljustrel. Na sequência deste episódio, o ministro da Economia demitiu-se e Teixeira dos Santos passa a acumular a pasta da Economia. Louçã reagiu, considerando a demissão de Pinho como "uma decisão inevitável"
O debate anual do Estado da Nação ficou marcado por um gesto insultuoso de Manuel Pinho, dirigindo-se aos deputados quando Sócrates respondia a Francisco Louçã acerca da promessa falhada de empregos nas minas de Aljustrel. Na sequência deste episódio, o ministro da Economia demitiu-se e Teixeira dos Santos passa a acumular a pasta da Economia. Louçã reagiu, considerando a demissão de Pinho como "uma decisão inevitável"
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