Cecília Honório exige medidas para a protecção do Museu da Cortiça
A deputada eleita pelo círculo de Faro, Cecília Honório, questionou o Ministério da Cultura sobre o futuro do Museu da Cortiça, exigindo que sejam adoptadas medidas para a protecção e valorização do seu espólio.
O Museu da Cortiça encerrou oficialmente a 18 de Maio, Dia Internacional dos Museus, arrastado pela falência da Fábrica do Inglês, no concelho de Silves, distrito de Faro, desconhecendo-se qualquer iniciativa por parte das Direcções de Cultura e Turismo com vista a preservar um dos mais importantes pólos turísticos e culturais de Silves e com inestimável reconhecimento internacional, onde foram investidos 12 milhões de euros. A sua perda é uma perda para a história, para a cultura e para a indústria corticeira, pelo que o seu encerramento é inaceitável.
O insubstituível acervo, com exemplares do final do século XIX, não pode, em circunstância alguma, ser vendido a retalho ou alienado de uso público. Defender a manutenção do seu património é defender um dos mais importantes sectores da indústria portuguesa.
Assumindo a importância primordial que o conjunto patrimonial onde o Museu da Cortiça se insere – Fábrica do Inglês - tem na identidade local e regional, a deputada Cecília Honório defende que a preservação do seu núcleo central deve ser enquadrada num projecto de valorização efectiva e de projecção do mundo da cortiça.