“Algarve - Do Reino à Região” abarca a herança material e espiritual que, desde o período islâmico, do Gharb al-Andalus à actualidade, tem vindo a moldar e caracterizar a identidade deste território, no sul de Portugal. Trata-se de uma “exposição” formada por 13 exposições, que decorrem em simultâneo, e publicações de diferentes temas sobre o Algarve, que se articulam e completam, distribuídas pelos vários centros urbanos.Esta exposição-conjunta resulta de uma cooperação pioneira entre autarquias, museus, instituições sociais, universidades, centros de investigação, especialistas de diferentes áreas científicas e culturais (museologia, arqueologia, arquitectura, história, geografia, sociologia, antropologia, etnologia) e as populações dos vários municípios algarvios. Albufeira, Alcoutim, Castro Marim, Faro, Lagos, Loulé, Olhão, Portimão, São Brás de Alportel, Silves, Tavira e Vila Real de Santo António são os municípios que convidam a uma visita às exposições “Do Reino à Região”, e a desta forma conhecer o património, a matriz cultural e a evolução histórica das suas comunidades.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
dinheiro dos contribuintes gasto pelas câmaras
Clubes de Verão:
«O Estado não pode fazer concorrência contra os privados»
Diversão nocturna
A Associação de Discotecas do Sul e Algarve (ADSA) pondera vir a pedir indemnizações às autarquias que financiam ou já financiaram a instalação de discotecas temporárias, alegando não ser «ético» que «o dinheiro dos contribuintes sirva para promover a concorrência desleal».
«Há discotecas algarvias que demoraram quase sete anos para conseguir um alvará e, por essa razão, queremos que espaços como o Faces fiquem em pé de igualdade perante a lei, apresentando projetos nas autarquias e demais entidades para obter as licenças necessárias, nos prazos normais», disse Custódio Guerreiro.Por esta razão, a ADSA está disposta a agir contra as Câmaras de Castro Marim, Portimão e Vila Real de Santo António, onde foram injetadas verbas autárquicas – através de empresas municipais – para abertura de espaços de diversão noturna.«Vamos mostrar, através dos nossos impostos, que temos vindo a perder dinheiro nos últimos três anos. Alguém tem de pagar por isso», remata Custódio Guerreiro.
Diversão nocturna
A Associação de Discotecas do Sul e Algarve (ADSA) pondera vir a pedir indemnizações às autarquias que financiam ou já financiaram a instalação de discotecas temporárias, alegando não ser «ético» que «o dinheiro dos contribuintes sirva para promover a concorrência desleal».
«Há discotecas algarvias que demoraram quase sete anos para conseguir um alvará e, por essa razão, queremos que espaços como o Faces fiquem em pé de igualdade perante a lei, apresentando projetos nas autarquias e demais entidades para obter as licenças necessárias, nos prazos normais», disse Custódio Guerreiro.Por esta razão, a ADSA está disposta a agir contra as Câmaras de Castro Marim, Portimão e Vila Real de Santo António, onde foram injetadas verbas autárquicas – através de empresas municipais – para abertura de espaços de diversão noturna.«Vamos mostrar, através dos nossos impostos, que temos vindo a perder dinheiro nos últimos três anos. Alguém tem de pagar por isso», remata Custódio Guerreiro.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
CACELA: desaparecimento de espécies de bibalves
Assoreamento da ria Formosa é aproveitado pelos veraneantes para atravessar para as praias de Cacela, mas pescadores estão preocupados.
Turistas aproveitam a passagem, que é má notícia para os pescadores.
Os problemas de assoreamento na ria Formosa têm-se agravado nos últimos meses no limite oriental da reserva natural algarvia. Este Verão, na zona da península de Cacela, o leito da ria está mesmo ocupado por um banco de areia, que originou uma inédita passagem pedonal entre a localidade de Fábrica e o mar. A situação facilita a deslocação dos veraneantes até à praia, mas os pescadores artesanais da zona temem o desaparecimento de espécies de bivalves.Até agora, o acesso à praia, no extremo da península de Cacela, era apenas possível a pé a partir da praia de Manta Rota ou de barco atravessando a ria, na maior parte dos casos a partir do lugar de Fábrica, pequena aldeia próxima de Cacela Velha, onde os pescadores realizam as travessias. Mas este ano tudo mudou.Onde antes corria o leito da ria em direcção ao mar há agora um enorme banco de areia onde os barcos de pesca artesanal e pequenas embarcações de recreio estão encalhadas e de proa apontada para o céu. Na altura da maré-baixa, por entre as embarcações, abre-se um caminho pedonal que liga a pequena aldeia piscatória à praia semideserta."A ria tem vindo a assorear bastante nos últimos cinco anos, mas no Inverno passado piorou bastante e já começou a surgir um caminho pedonal para a praia. Estou aqui há dez anos e nunca tinha visto nada assim", diz Francisco Queirós, 42 anos, funcionário do restaurante O Costa, em Fábrica, localizado mesmo em frente à península de Cacela.As alterações que estão a ocorrer no leito da ria até facilitam o percurso dos veraneantes até à praia, mas para os pescadores artesanais da zona, o assoreamento da ria está a provocar prejuízos avultados. "Amêijoa, berbigão, lingueirões, ostras: com esta areia morre tudo", descreve Marco Silva, 36 anos, pescador da zona de Cacela.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
comício MONTE GORDO
“Os incêndios florestais também têm a ver com as políticas de cortes nos serviços do estado"
Rita Calvário lembrou que “os vigilantes da natureza não têm condições para efectuar o seu trabalho são muito poucos e não têm meios”. No comício em Monte Gordo, intervieram também Catarina Martins e José Gusmão.
O movimento habitual dos veraneantes, que nesta altura do ano aproveitam para se passear nas noites quentes de verão no calçadão ao longo da praia de Monte Gordo, foi ontem interrompido, por momentos, enquanto as pessoas aproveitavam para ouvir o que tinham para dizer José Gusmão, Rita Calvário e Catarina Martins, jovens deputados do Bloco de Esquerda.
Catarina Martins começou por dar conta de que "vivemos num país onde uma em cada quatro crianças vive com carências, uma em cada três pessoas que recorrem ao banco alimentar são crianças e no entanto no ano da crise, 2009, Portugal passou a contar com 600 novos milionários, para além dos 11.000 que já tinha", a deputada bloquista declarou a seguir que, perante esta situação, Sócrates e Passos Coelho apenas dizem que Portugal tem um défice muito grande, e “como não têm coragem de confrontar quem mais tem, juntam-se numa política de tirar a quem tem mais dificuldades”.
Catarina Martins passou depois a explicar: "O governo Sócrates conseguiu, apenas com uma medida, fazer um corte transversal em todos as prestações sociais, desde o subsídio de nascimento ao subsídio de funeral passando pelo de desemprego, pela acção social escolar, bolsas de estudo, enfim todos os subsídios. E isto foi feito com um malabarismo político que merece ser explicado: O governo alterou a forma de cálculo dos rendimentos de um agregado familiar. Antigamente, cada pessoa valia como uma pessoa, para cálculo de rendimentos uma família com três pessoas (pai, mãe e filho) que tivesse um rendimento de 600€ teria então um rendimento de 200€ per capita, e era isso que valia para cálculo de pensões sociais. Mas agora umas pessoas valem mais, outras valem menos e há até os que valem meio. Agora quando for calculado o rendimento de uma família como a que descrevi, o requerente vale 1 mas o cônjuge só vale 0,7 e a criança vale meio. Ou seja a mesma família que recebe exactamente os mesmo 600€ agora, no entanto, o Estado conta com um rendimento per capita de 273€. Se perguntamos se isso quer dizer que agora a família tem 818€ para viver todos os meses a resposta é que não. Continuam com os mesmo 600€, mas agora contam com menos ajuda do estado, porque o Governo aldrabou as contas."
A propósito das notícias sobre a pretensa redução de falsos recibos verdes na função pública, Catarina Martins denunciou que o governo se limitou a dizer “ao trabalhador a recibo verde, nós não te queremos contratar, não te queremos dar os direitos a que os trabalhadores contratados têm, mas precisamos do teu trabalho. Por isso cria a tua própria empresa e o Estado contrata a tua empresa, pelo mesmo dinheiro que te pagávamos a recibo verde".
Rita Calvário, intervindo a seguir, começou por falar deste verão “quente também devido aos incêndios florestais, que lavram por todo o país e cuja destruição se aproxima já à dos trágicos anos de 2003 e 2005”. Pois estes incêndios, ao contrário do que nos querem fazer crer também têm a ver com as políticas de constantes cortes nos serviços do estado. Os vigilantes da natureza não têm condições para efectuar o seu trabalho, são muito poucos e não têm meios, de facto chegou até a acontecer que durante um ano estes vigilantes não puderam sair para o terreno pois não havia sequer orçamento para pagar o combustível para as viaturas.”
A deputada bloquista disse depois que o governo tem demonstrado um desprezo absoluto tanto pelo interior como pelas zonas rurais e pelos pequenos agricultores, que acabam por desistir da sua actividade e migram para o litoral, deixando as matas e os campos que antes limpavam e onde abriam caminhos. Exemplificou este desprezo, com as privatizações dos CTT e da REN, que prestam serviços essenciais às populações, mas que não irão de certo sobreviver nas zonas onde não dão lucro, vetando-as novamente ao abandono.
Rita Calvário falou ainda da proposta do Bloco de Esquerda para a criação de um banco de terras “para que esses milhares e milhares de hectares de terras, que estão ao abandono, possam ser usadas por quem as quer cultivar e para que as mesmas não continuem a ser as maiores vítimas de incêndios.”
A finalizar, José Gusmão falou do “tango” de Sócrates e Passos Coelho “uma dança com algumas pisadelas, até algumas caneladas, mas que nos momento mais fulcrais da política económica se desdobra em entendimentos, sem nunca resolver os problemas fulcrais da economia portuguesa que são a falta de crescimento e o desemprego." José Gusmão aproveitou ainda para falar das medidas apresentadas pelo Bloco nesta sessão legislativa relativamente ao Sistema Nacional de Saúde: a inclusão da medicina dentária no SNS, reprovada, e a Carta dos Direitos do Utente do SNS, aprovada e em implementação.
O deputado bloquista lembrou também que PS e PSD, “que constantemente nos dizem que é preciso reduzir a factura do SNS”, recusaram uma proposta do Bloco de Esquerda, apresentada na Assembleia da República pelo deputado João Semedo, que permitiria uma poupança em medicamentos na ordem dos 280 milhões de euros para o Estado e para os utentes do SNS.
A encerrar o comício, José Gusmão afirmou: “É para pedir menos a quem tem dificuldades e exigir mais a essas tais 11.000 fortunas que o Bloco existe e é para isso que continuaremos a trabalhar.”
terça-feira, 24 de agosto de 2010
HOJE, 24 DE AGOSTO, MONTE GORDO
A Resposta da Esquerda à Crise
com Catarina Martins, Rita Calvário e José Gusmão.
Monte Gordo,Frente ao Casino,
21h30
com Catarina Martins, Rita Calvário e José Gusmão.
Monte Gordo,Frente ao Casino,
21h30
domingo, 22 de agosto de 2010
comício MONTE GORDO
24 de Agosto
A Resposta da Esquerda à Crise
com Catarina Martins, Rita Calvário e José Gusmão.
Monte Gordo,
Frente ao Casino, 21h30
Veja o cartaz aqui
A Resposta da Esquerda à Crise
com Catarina Martins, Rita Calvário e José Gusmão.
Monte Gordo,
Frente ao Casino, 21h30
Veja o cartaz aqui
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
COMÍCIO MANTA ROTA
SÁBADO
DIA 21
21:30
PRACETA MANTA ROTA: GRANDE COMÍCIO DO BLOCO DE ESQUERDA!
COM CECÍLIA HONÓRIO (deputada nacional pelo Algarve) e ANA DRAGO
DIA 21
21:30
PRACETA MANTA ROTA: GRANDE COMÍCIO DO BLOCO DE ESQUERDA!
COM CECÍLIA HONÓRIO (deputada nacional pelo Algarve) e ANA DRAGO
próximas actividades REFINARIA NO
Próximas actividades de la Plataforma Ciudadana Refinería NO. Hervás, Villafranca de los Barros, Mérida…
20, 21 y 22 - Agosto-2.010. Hervás, Cáceres.
La Plataforma Ciudadana Refinería NO –PCRN- participará en la 1ª Jornada en Defensa de la Tierra. “Por un ecologismo transformador y contra la destrucción del territorio”, organizado por http://labarajunda.nuevaradio.org/ . Adjuntamos cartel.
Nuestra participación será el sábado 21 a las 19:30 h. con colectivos e individualidades: “El ecologismo y sus discursos ¿moderación ó radicalización?”.
Lugar: Espacio Social Autogestionado –ESA- La Barajunda, Camino de la Trasera de Diego, Nº 5.
27 -Agosto-10. Asamblea General PCRN en Villafranca de los Barros. Badajoz.
Trataremos varios puntos:
- Últimas informaciones sobre el proyecto de Refinería de petróleo Balboa.
- Organización de la próxima concentración PCRN el 7- Septiembre en el Día de Extremadura.
- Preparación de la caseta PCRN en las fiestas patronales de Villafranca de los Barros los días 8, 9, 10, 11 y 12 de Septiembre, para recaudar fondos y seguir en la lucha, así como ingresar fondos para la defensa jurídica de los 11 imputados por una denuncia de FALSA agresión al alcalde de Villafranca de los Barros que respalda los concejales de su PSOE en la localidad.
Lugar: Colegio Público José Rodríguez Cruz, a las 20:30 h.
20, 21 y 22 - Agosto-2.010. Hervás, Cáceres.
La Plataforma Ciudadana Refinería NO –PCRN- participará en la 1ª Jornada en Defensa de la Tierra. “Por un ecologismo transformador y contra la destrucción del territorio”, organizado por http://labarajunda.nuevaradio.org/ . Adjuntamos cartel.
Nuestra participación será el sábado 21 a las 19:30 h. con colectivos e individualidades: “El ecologismo y sus discursos ¿moderación ó radicalización?”.
Lugar: Espacio Social Autogestionado –ESA- La Barajunda, Camino de la Trasera de Diego, Nº 5.
27 -Agosto-10. Asamblea General PCRN en Villafranca de los Barros. Badajoz.
Trataremos varios puntos:
- Últimas informaciones sobre el proyecto de Refinería de petróleo Balboa.
- Organización de la próxima concentración PCRN el 7- Septiembre en el Día de Extremadura.
- Preparación de la caseta PCRN en las fiestas patronales de Villafranca de los Barros los días 8, 9, 10, 11 y 12 de Septiembre, para recaudar fondos y seguir en la lucha, así como ingresar fondos para la defensa jurídica de los 11 imputados por una denuncia de FALSA agresión al alcalde de Villafranca de los Barros que respalda los concejales de su PSOE en la localidad.
Lugar: Colegio Público José Rodríguez Cruz, a las 20:30 h.
encerramento de escolas perturba início do ano lectivo
Educação: Decisão unilateral de fechar escolas perturbará início do ano letivo
O Governo ignorou a discordância de algumas autarquias quanto ao encerramento das escolas, revelou hoje a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), alertando para as perturbações que a decisão governativa irá criar na abertura do ano escolar.
"Acreditamos que o processo não será resolvido de forma pacífica. Vamos reagir a esta situação, que poderá criar alguma perturbação no início do ano letivo", em setembro próximo, avisou o presidente da Comissão de Educação da ANMP, António José Ganhão.
"Acreditamos que o processo não será resolvido de forma pacífica. Vamos reagir a esta situação, que poderá criar alguma perturbação no início do ano letivo", em setembro próximo, avisou o presidente da Comissão de Educação da ANMP, António José Ganhão.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
comícios de verão: manta rota e monte gordo
21 de Agosto, sábado, 21:30, comício Manta Rota
24 de Agosto, terça-feira, 21:30, comício Monte Gordo
contamos com todos!
24 de Agosto, terça-feira, 21:30, comício Monte Gordo
contamos com todos!
discoteca a céu aberto incomoda moradores
Ninguém dorme devido ao barulho da música. Câmara reconhece erros mas diz que balanço é positivo para o concelho
Uma discoteca a céu aberto, Baesuris, apresentada como o novo clube de Verão do Algarve, a funcionar até ao final do mês, junto à EN125, perto de Altura, Castro Marim, está a perturbar veraneantes, sobretudo com segunda residência, e residentes na zona, devido ao ruído com música das 23.00 às 06.30. A esse problema junta-se o lixo, o estacionamento indevido em terrenos privados, os insultos, por parte de jovens frequentadores daquele espaço a quem ali vive e protesta pela situação.
estacionamento selvagem
Na Praia Verde, no concelho de Castro Marim, o estacionamento de viaturas em espaços indevidos tem aumentado neste Verão, e há quem receie que, a qualquer altura, os bombeiros até possam sentir dificuldade quando forem socorrer alguém. O comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António, Paulo Simões, disse ao DN que o estacionamento selvagem atinge não só a Praia Verde como também outras praias do concelho de Castro Marim, nomeadamente a de Monte Gordo e a da Cacela Velha. "É uma situação difícil, uma autêntica tragédia em qualquer praia", lamentou. Porém, "o socorro não deixa de ser prestado quando é necessário", garantiu Paulo Simões.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Manta Rota: praia paga
A obra de requalificação da zona, que, juntamente com a da Fábrica, em Cacela, custou cerca de 2,5 milhões de euros, com custos repartidos entre fundos comunitários (65 por cento), Pipital-Programa de Investimento de Interesse Turístico para o Algarve (21 por cento) e Câmara de Vila Real de Santo António (8,5 por cento). É só fazer as contas, como dizia o Guterres: A Câmara Municipal de Vila Real de Santo António "investiu" 212.500 Euros.Em contrapartida referem que têm receitas previstas em dois meses de verão no parque de estacionamento pago que ascendem a 100.000 Euros. Afinal o espaço que foi melhorado ao abrigo de múltiplos subsídios e apoios, é pago para se utilizar e como a "electricidade estática" levou à suspensão do estacionamento pago em Monte Gordo a Manta Rota passou a ser a única praia do Algarve onde o respectivo estacionamento é pago. Como se isto não bastásse o Manta Beach, discoteca que se encontra inserida dentro do recinto deste parqueamento pago, contrariamente ao que tem sido apregoado nada tem de ecológico a não ser o facto de ser apenas uma tenda qualificada. De facto será interessante explicar como se pode apelidar de ecológico algo que é fortemente poluente ao nível sonoro. Qual o isolamento sonoro de uma tenda? Nenhum. É por isso que quem quiser fazer a experência irá comprovar que difícil é dormir pois que durante a noite, de modo intenso e repulsivo temos que ouvir o ruído proveniente da tenda (discoteca manta beach).Se foi para isto que requalificaram a zona da praia era melhor que tivessem deixado tudo como estava.
domingo, 8 de agosto de 2010
BE VRSA contra refinaria junto ao Guadiana
El pasado 29, 30 y 31 de julio, la Coordinadora Verde española celebraba su segunda Universidad de Verano en la localidad navarra de Beire. La Plataforma Ciudadana Refinería No -PCRN- estuvo presente, junto con un nutrido grupo procedente de Extremadura, tras la invitación de Francisco Folguera, representante de Los Verdes de Extremadura . Algo más de 200 personas de una treintena de colectivos nos encontramos en un espacio de conocimiento y reflexión, de compartir experiencias y generar ideas que den respuestas a las necesidades sociales, económicas, laborales, medioambientales y sobretodo de sostenibilidad de nuestras sociedades.
La situación extremeña tuvo presencia y relevancia durante toda la jornada. El primer día, la proyección de “mientras el aire es nuestro” de LIBRE PRODUCCIONES no pasó desapercibida entre los presentes. Resulta curioso contemplar, una vez más, las reacciones que el público muestra por la problemática del proyecto de Refinería de petróleo Balboa y por las palabras del expresidente Rodríguez Ibarra, para muchos un ser que pasa de simpático a bocazas tras contemplar estupefactos las palabras que recoge el documental de LIBRE PRODUCCIONES.
Tampoco pasó desapercibida la presentación y video que representantes del Foro de Mérida hicieron sobre la campaña de “Salvemos Alange” y la problemática que los proyectos de centrales térmicas acechan a la ciudad de Mérida (VER PRESENTACIÓN y VER VÍDEO ).
La PCRN también participó como ponente en un taller sobre “Plataformas ciudadanas y agrupaciones electorales”. Allí pusimos nuestra experiencia al servicio de los demás y fuimos conocedores de otras problemáticas que se desarrollan en el conjunto del estado, como son los casos del intento de crear una mina a cielo abierto en el Monte Alduide o la construcción de un macro puerto el la pequeña localidad guipuzcoana de Mutriku .Todavía impresiona contemplar como, en todo el conjunto del estado español, nos encontramos con ciudadanos que se ven atropellados en sus derechos más fundamentales por el mero de hecho de posicionarse contra macro proyectos industriales y de infraestructuras faraónicas. Los mismos pasos, la misma discriminación y presión, la misma manipulación de los medios, jugando con la desesperanza de los ciudadanos… el mismo sentimiento de indefensión e impotencia, las mismas expresiones de sufrimiento y rabia. Todo se repite, una y otra vez gracias a los políticos que nos malgobiernan, la tercera preocupación del ciudadano según el ·CIS·Centro de Investigaciones Sociológicas
Las jornadas estaban llenas de contenidos para la acción en el ámbito local, poniendo énfasis en el lema que la PCRN de siempre ha tomado como base de su actuación: “piensa globalmente y actúa localmente”. Aunque el ritmo de trabajo era frenético, actividades como la salida ornitológica a la Laguna de Pitillas , las proyecciones y el concierto nocturno, la cervecita ecológica y, sobretodo, la convivencia y el ambiente familiar imperante, lo hacían más llevadero. Si esto resultaba insuficiente, siempre te quedaba la opción de visitar las localidades cercanas de Olite o Sangüesa. Además, tuvimos el gusto de volver a encontrarnos con personas bien conocidas por nosotros, como el exeurodiputado David Hammerstein o Cristina Álvarez Vaquerizo, abogada medioambiental. En breve podreís consultar todos los contenidos tratados en la Universidad en la siguiente dirección web: http://www.universidadverde.es/.
La situación extremeña tuvo presencia y relevancia durante toda la jornada. El primer día, la proyección de “mientras el aire es nuestro” de LIBRE PRODUCCIONES no pasó desapercibida entre los presentes. Resulta curioso contemplar, una vez más, las reacciones que el público muestra por la problemática del proyecto de Refinería de petróleo Balboa y por las palabras del expresidente Rodríguez Ibarra, para muchos un ser que pasa de simpático a bocazas tras contemplar estupefactos las palabras que recoge el documental de LIBRE PRODUCCIONES.
Tampoco pasó desapercibida la presentación y video que representantes del Foro de Mérida hicieron sobre la campaña de “Salvemos Alange” y la problemática que los proyectos de centrales térmicas acechan a la ciudad de Mérida (VER PRESENTACIÓN y VER VÍDEO ).
La PCRN también participó como ponente en un taller sobre “Plataformas ciudadanas y agrupaciones electorales”. Allí pusimos nuestra experiencia al servicio de los demás y fuimos conocedores de otras problemáticas que se desarrollan en el conjunto del estado, como son los casos del intento de crear una mina a cielo abierto en el Monte Alduide o la construcción de un macro puerto el la pequeña localidad guipuzcoana de Mutriku .Todavía impresiona contemplar como, en todo el conjunto del estado español, nos encontramos con ciudadanos que se ven atropellados en sus derechos más fundamentales por el mero de hecho de posicionarse contra macro proyectos industriales y de infraestructuras faraónicas. Los mismos pasos, la misma discriminación y presión, la misma manipulación de los medios, jugando con la desesperanza de los ciudadanos… el mismo sentimiento de indefensión e impotencia, las mismas expresiones de sufrimiento y rabia. Todo se repite, una y otra vez gracias a los políticos que nos malgobiernan, la tercera preocupación del ciudadano según el ·CIS·Centro de Investigaciones Sociológicas
Las jornadas estaban llenas de contenidos para la acción en el ámbito local, poniendo énfasis en el lema que la PCRN de siempre ha tomado como base de su actuación: “piensa globalmente y actúa localmente”. Aunque el ritmo de trabajo era frenético, actividades como la salida ornitológica a la Laguna de Pitillas , las proyecciones y el concierto nocturno, la cervecita ecológica y, sobretodo, la convivencia y el ambiente familiar imperante, lo hacían más llevadero. Si esto resultaba insuficiente, siempre te quedaba la opción de visitar las localidades cercanas de Olite o Sangüesa. Además, tuvimos el gusto de volver a encontrarnos con personas bien conocidas por nosotros, como el exeurodiputado David Hammerstein o Cristina Álvarez Vaquerizo, abogada medioambiental. En breve podreís consultar todos los contenidos tratados en la Universidad en la siguiente dirección web: http://www.universidadverde.es/.
A ministra não sabe ou não quer ver, por S Castilho
Santana Castilho *
Quando exprime certezas, erra grosseiramente. Quando responde, afunda-se em equívocos. Quando analisa, não vê os factos. Catita no vestir e no pentear, eis Isabel, leve no pensar, ministra da Educação e fantasista por compulsão. A vacuidade e a imprecisão continuada do discurso, primeiro em entrevista ao Expresso de 31 de Julho, depois a vários canais televisivos para emendar a proposta de banir os chumbos, obriga ao exercício penoso de contraditar e esclarecer. Não cabendo tudo, escolho o mais danoso. O Expresso perguntou: pondera então alterar as regras de avaliação durante o seu mandato? A ministra respondeu: pondero. O Expresso insistiu: e está disposta a lançar esse debate para acabar com os chumbos? A ministra respondeu: sem dúvida. O Expresso considerou: muitos dificilmente concordarão com o fim da retenção. A ministra respondeu: por uma questão de tradição. Quando se deu conta da leviandade da proposta e de que muitos não concordavam, a ministra veio às televisões dar o dito por não dito, socorrendo-se dos países do norte da Europa, cuja realidade ignora. O objectivo de qualquer sistema de ensino é que todos aprendam. Mas em todos os sistemas há os que falham. A quantidade dos que falham é consequência de uma gama enorme de variáveis. Umas podem ser intervencionadas directamente pela escola e pelos professores. Outras não. Dependem dos próprios alunos. Das famílias. Da cultura vigente. Da consciência cívica dominante. Da qualidade dos sistemas políticos, da competência dos que mandam, da natureza das escolhas que são feitas e das prioridades que se estabelecem. Os métodos pedagógicos variam. Mas nenhum sistema sério diploma a ignorância como tem sido feito pelos dois últimos governos de Portugal. Esta é a questão e este é o conceito do tradicional chumbo: enquanto um cidadão não sabe o que está estipulado, o Estado sério não diz que ele sabe. E assim postas as coisas, obviamente que há chumbos nos países do norte da Europa. Invoco, por todos, o caso da Noruega e socorro-me da publicação oficial “Facts About Education in Norway, 2010”. Na página 11 verifica-se que só 56 por cento dos alunos do secundário completaram o respectivo ciclo de estudos no tempo previsto. Houve 27 por cento de abandonos ou chumbos, 12 por cento que necessitaram de mais tempo e 6 por cento que ainda o tentavam concluir no momento da recolha dos dados (27+12+6 dá 45 e não 44, mas o erro é da própria publicação citada). Não se chumba lá? Nas páginas 22 e 23 estão as tabelas da relação do número de alunos para cada professor: 4 no pré-escolar, 12 no básico, 8,5 no secundário e 11,9 no superior.Ora a nossa ministra da Educação disse ao Expresso que turmas de 15 e menos alunos apresentam baixas taxas de sucesso, quando ela sabe bem que essas são turmas com os alunos mais problemáticos do nosso sistema e só por isso, que não pela dimensão, registam baixos índices de aproveitamento. Foi séria tal referência? Na página 8 da publicação que cito, verificamos que mais de 40 por cento das escolas básicas da Noruega são de reduzida dimensão, tendo crianças de idades e níveis diferentes a serem leccionadas na mesma sala (escândalo, paradigma de outro século, segundo os cânones de Isabel Alçada). Se formos à Suécia, a situação é análoga. Os países do norte fazem o contrário do que aqui acaba de ser imposto. Como comentaria a ministra se a tivessem confrontado com a realidade que ignora ou manipula? Referindo-se às competências que os alunos devem adquirir no ensino básico, a ministra teve o topete de dizer ao Expresso que “nem existe documento que as defina”. Grosseira mentira. Existe e sobre ele correram rios de tinta. Isabel Alçada distorceu os factos quando falou de Inglaterra, onde o insucesso escolar está na ordem do dia. Basta só ver o número dos que não obtêm o certificado que lhes abre as portas das universidades. Isabel Alçada não faz a mínima ideia do que se passa na Finlândia ou finge que não sabe, o que é pior. Mais de um quarto dos alunos do sistema tem apoios complementares e 8,5 por cento são objecto de educação especial, segundo uma tipologia rigorosa que aqui foi banida. Todo o ensino é totalmente gratuito e a profissão de professor é das mais prestigiadas. Os normativos duram décadas. O direito ao ensino obrigatório pode ser revogado se os alunos não cumprirem as regras. Um comité aprecia as infracções e pode determinar soluções alternativas. Esta é uma questão tabu que não se discute entre nós, por complexos políticos. Boa parte dos alunos que não aprende nem deixa aprender não quer estar na escola. As famílias desses alunos pensam e agem como eles. Faltam, agridem, perturbam e nada acontece. Realidade bem diferente da dos países do norte da Europa, onde a fortíssima consciência e cultura cívicas impedem situação semelhante. Termino com números, colhidos das estatísticas oficiais da OCDE e relativos a 2006, expressos em dólares americanos. Portugal gastou com cada aluno do básico, secundário e superior, por ano, respectivamente,5908, 7052 e 9724. Pela mesma ordem, eis os gastos dos nórdicos.Finlândia: 7570, 6585 e 12845. Noruega: 9781, 12559 e 16235.Dinamarca: 8854, 10400 e 15391. Suécia: 8032, 8610 e 16991. Se atendermos ainda a que desde 2005 as nossas despesas com a educação diminuíram sempre e fortemente, o contraste diz o que Isabel Alçada escondeu.
* Professor do ensino superior
in jornal Público, 4/8/2010
Quando exprime certezas, erra grosseiramente. Quando responde, afunda-se em equívocos. Quando analisa, não vê os factos. Catita no vestir e no pentear, eis Isabel, leve no pensar, ministra da Educação e fantasista por compulsão. A vacuidade e a imprecisão continuada do discurso, primeiro em entrevista ao Expresso de 31 de Julho, depois a vários canais televisivos para emendar a proposta de banir os chumbos, obriga ao exercício penoso de contraditar e esclarecer. Não cabendo tudo, escolho o mais danoso. O Expresso perguntou: pondera então alterar as regras de avaliação durante o seu mandato? A ministra respondeu: pondero. O Expresso insistiu: e está disposta a lançar esse debate para acabar com os chumbos? A ministra respondeu: sem dúvida. O Expresso considerou: muitos dificilmente concordarão com o fim da retenção. A ministra respondeu: por uma questão de tradição. Quando se deu conta da leviandade da proposta e de que muitos não concordavam, a ministra veio às televisões dar o dito por não dito, socorrendo-se dos países do norte da Europa, cuja realidade ignora. O objectivo de qualquer sistema de ensino é que todos aprendam. Mas em todos os sistemas há os que falham. A quantidade dos que falham é consequência de uma gama enorme de variáveis. Umas podem ser intervencionadas directamente pela escola e pelos professores. Outras não. Dependem dos próprios alunos. Das famílias. Da cultura vigente. Da consciência cívica dominante. Da qualidade dos sistemas políticos, da competência dos que mandam, da natureza das escolhas que são feitas e das prioridades que se estabelecem. Os métodos pedagógicos variam. Mas nenhum sistema sério diploma a ignorância como tem sido feito pelos dois últimos governos de Portugal. Esta é a questão e este é o conceito do tradicional chumbo: enquanto um cidadão não sabe o que está estipulado, o Estado sério não diz que ele sabe. E assim postas as coisas, obviamente que há chumbos nos países do norte da Europa. Invoco, por todos, o caso da Noruega e socorro-me da publicação oficial “Facts About Education in Norway, 2010”. Na página 11 verifica-se que só 56 por cento dos alunos do secundário completaram o respectivo ciclo de estudos no tempo previsto. Houve 27 por cento de abandonos ou chumbos, 12 por cento que necessitaram de mais tempo e 6 por cento que ainda o tentavam concluir no momento da recolha dos dados (27+12+6 dá 45 e não 44, mas o erro é da própria publicação citada). Não se chumba lá? Nas páginas 22 e 23 estão as tabelas da relação do número de alunos para cada professor: 4 no pré-escolar, 12 no básico, 8,5 no secundário e 11,9 no superior.Ora a nossa ministra da Educação disse ao Expresso que turmas de 15 e menos alunos apresentam baixas taxas de sucesso, quando ela sabe bem que essas são turmas com os alunos mais problemáticos do nosso sistema e só por isso, que não pela dimensão, registam baixos índices de aproveitamento. Foi séria tal referência? Na página 8 da publicação que cito, verificamos que mais de 40 por cento das escolas básicas da Noruega são de reduzida dimensão, tendo crianças de idades e níveis diferentes a serem leccionadas na mesma sala (escândalo, paradigma de outro século, segundo os cânones de Isabel Alçada). Se formos à Suécia, a situação é análoga. Os países do norte fazem o contrário do que aqui acaba de ser imposto. Como comentaria a ministra se a tivessem confrontado com a realidade que ignora ou manipula? Referindo-se às competências que os alunos devem adquirir no ensino básico, a ministra teve o topete de dizer ao Expresso que “nem existe documento que as defina”. Grosseira mentira. Existe e sobre ele correram rios de tinta. Isabel Alçada distorceu os factos quando falou de Inglaterra, onde o insucesso escolar está na ordem do dia. Basta só ver o número dos que não obtêm o certificado que lhes abre as portas das universidades. Isabel Alçada não faz a mínima ideia do que se passa na Finlândia ou finge que não sabe, o que é pior. Mais de um quarto dos alunos do sistema tem apoios complementares e 8,5 por cento são objecto de educação especial, segundo uma tipologia rigorosa que aqui foi banida. Todo o ensino é totalmente gratuito e a profissão de professor é das mais prestigiadas. Os normativos duram décadas. O direito ao ensino obrigatório pode ser revogado se os alunos não cumprirem as regras. Um comité aprecia as infracções e pode determinar soluções alternativas. Esta é uma questão tabu que não se discute entre nós, por complexos políticos. Boa parte dos alunos que não aprende nem deixa aprender não quer estar na escola. As famílias desses alunos pensam e agem como eles. Faltam, agridem, perturbam e nada acontece. Realidade bem diferente da dos países do norte da Europa, onde a fortíssima consciência e cultura cívicas impedem situação semelhante. Termino com números, colhidos das estatísticas oficiais da OCDE e relativos a 2006, expressos em dólares americanos. Portugal gastou com cada aluno do básico, secundário e superior, por ano, respectivamente,5908, 7052 e 9724. Pela mesma ordem, eis os gastos dos nórdicos.Finlândia: 7570, 6585 e 12845. Noruega: 9781, 12559 e 16235.Dinamarca: 8854, 10400 e 15391. Suécia: 8032, 8610 e 16991. Se atendermos ainda a que desde 2005 as nossas despesas com a educação diminuíram sempre e fortemente, o contraste diz o que Isabel Alçada escondeu.
* Professor do ensino superior
in jornal Público, 4/8/2010
sábado, 7 de agosto de 2010
Violência Doméstica
Violência doméstica: aumentam as críticas à impunidade
No último ano e meio, mais de 50 mulheres foram assassinadas em Portugal pelos actuais ou ex-companheiros. Apesar das 30 mil queixas apresentadas em 2009, apenas 59 agressores cumprem pena de prisão.
Pacientes de VRSA na clínica ilegal de Lagoa
Dois funcionários de uma empresa localizada a 20 metros da clínica de oftalmologia, disseram à Lusa, que no verão do ano passado viram por várias vezes camionetas da câmara municipal de Vila Real de Santo António que transportavam pacientes para consultas. O autarca de Vila Real de Santo António, Luís Gomes, confirmou que foram transportadas várias pessoas àquela clínica, mas apenas para consultas e nunca para intervenções.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Algarve: fecho de escolas e mega agrupamentos (também em VRSA)
Números finais em relação ao reordenamento da rede escolar já foram divulgados pelo Ministério da Educação. No Algarve, fecham portas onze escolas do primeiro ciclo e são criados dez mega-agrupamentos.
A Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento Vertical de Escolas da Mexilhoeira Grande discorda da criação de um mega-agrupamento em Portimão, que englobará três grupos escolares do concelho.A contestação dos pais surge agora pelo facto de não concordarem com o «reordenamento da rede escolar, uma vez que não há, na realidade do agrupamento, qualquer mais-valia pedagógica que o justifique», defenderam.Apresentando diversos argumentos, os pais respondem em carta às declarações prestadas pelo diretor regional de Educação do Algarve Luís Correia à comunicação social. Enquanto o diretor regional afirmou que a reorganização da rede escolar na região não afetaria «a vida diária dos alunos e pais», estes acreditam que não será assim.É que o caso de Portimão é o único no Algarve, onde serão fundidos três agrupamentos - Mexilhoeira Grande, Alvor e Bemposta -, ficando a nova EB 2+3 da Bemposta, que entra em funcionamento este ano, como sede.«Os pais da Mexilhoeira passam a ter os serviços de secretaria a mais de dez quilómetros de distância» numa freguesia que tem 104 quilómetros quadrados de área, justificam na carta ao diretor regional.Mas esta não é a única desvantagem apontada, pois a Associação de Pais defendeu ainda que o Agrupamento de Escolas da Mexilhoeira não precisa de se agrupar pois já tem espaços educativos de qualidade, teve «os melhores resultados do Algarve a nível dos exames nacionais do 9º ano, obteve este ano médias superiores à média nacional e tem uma taxa de abandono escolar muito pouco significativa».Outra das queixas dos pais é o facto de não terem sido consultados numa matéria que implica mudanças estruturais para toda a comunidade educativa, alegando que, «em conversas que a Associação tem mantido com outros encarregados de educação, pessoal docente e não docente e com a direção do agrupamento, não houve ninguém que desse o aval ao reordenamento na Mexilhoeira».Noutros locais do Algarve, a rapidez de todo o processo de transição, as distâncias entre escolas e a criação de uma direção única, foram os grandes motivos não só para a contestação destes pais, mas também da Câmara e da Assembleia Municipal de Alcoutim, dos alunos e professores de Vila Real de Santo António e da direção do Agrupamento Vertical de Escolas de Estômbar.Apesar de todas estas contestações da comunidade escolar e órgãos autárquicos da região, o Ministério da Educação divulgou esta semana, em comunicado, que o «reordenamento da rede escolar para o próximo ano letivo 2010/2011 encontra-se concluído». Na região, os números finais do Ministério apontam para o encerramento de onze escolas do primeiro ciclo do ensino básico e para a criação de dez mega-agrupamentos, tal como o «barlavento» já tinha anunciado.O objetivo da medida é «a adaptação da rede escolar à escolaridade obrigatória de 12 anos, assegurar a diversidade da oferta educativa, promover o sucesso escolar e combater o abandono», garantiu o Ministério de Isabel Alçada.Apesar de a maioria das comunidades escolares no país não concordar, o Ministério da Educação aponta como vantagens desta reorganização «a criação de uma rede em que os docentes possam trabalhar em conjunto, que as direções possam assegurar uma verdadeira articulação entre níveis de ensino e escolas, e o percurso educativo de cada criança possa ser acompanhado desde o pré-escolar ao 12º ano».
A Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento Vertical de Escolas da Mexilhoeira Grande discorda da criação de um mega-agrupamento em Portimão, que englobará três grupos escolares do concelho.A contestação dos pais surge agora pelo facto de não concordarem com o «reordenamento da rede escolar, uma vez que não há, na realidade do agrupamento, qualquer mais-valia pedagógica que o justifique», defenderam.Apresentando diversos argumentos, os pais respondem em carta às declarações prestadas pelo diretor regional de Educação do Algarve Luís Correia à comunicação social. Enquanto o diretor regional afirmou que a reorganização da rede escolar na região não afetaria «a vida diária dos alunos e pais», estes acreditam que não será assim.É que o caso de Portimão é o único no Algarve, onde serão fundidos três agrupamentos - Mexilhoeira Grande, Alvor e Bemposta -, ficando a nova EB 2+3 da Bemposta, que entra em funcionamento este ano, como sede.«Os pais da Mexilhoeira passam a ter os serviços de secretaria a mais de dez quilómetros de distância» numa freguesia que tem 104 quilómetros quadrados de área, justificam na carta ao diretor regional.Mas esta não é a única desvantagem apontada, pois a Associação de Pais defendeu ainda que o Agrupamento de Escolas da Mexilhoeira não precisa de se agrupar pois já tem espaços educativos de qualidade, teve «os melhores resultados do Algarve a nível dos exames nacionais do 9º ano, obteve este ano médias superiores à média nacional e tem uma taxa de abandono escolar muito pouco significativa».Outra das queixas dos pais é o facto de não terem sido consultados numa matéria que implica mudanças estruturais para toda a comunidade educativa, alegando que, «em conversas que a Associação tem mantido com outros encarregados de educação, pessoal docente e não docente e com a direção do agrupamento, não houve ninguém que desse o aval ao reordenamento na Mexilhoeira».Noutros locais do Algarve, a rapidez de todo o processo de transição, as distâncias entre escolas e a criação de uma direção única, foram os grandes motivos não só para a contestação destes pais, mas também da Câmara e da Assembleia Municipal de Alcoutim, dos alunos e professores de Vila Real de Santo António e da direção do Agrupamento Vertical de Escolas de Estômbar.Apesar de todas estas contestações da comunidade escolar e órgãos autárquicos da região, o Ministério da Educação divulgou esta semana, em comunicado, que o «reordenamento da rede escolar para o próximo ano letivo 2010/2011 encontra-se concluído». Na região, os números finais do Ministério apontam para o encerramento de onze escolas do primeiro ciclo do ensino básico e para a criação de dez mega-agrupamentos, tal como o «barlavento» já tinha anunciado.O objetivo da medida é «a adaptação da rede escolar à escolaridade obrigatória de 12 anos, assegurar a diversidade da oferta educativa, promover o sucesso escolar e combater o abandono», garantiu o Ministério de Isabel Alçada.Apesar de a maioria das comunidades escolares no país não concordar, o Ministério da Educação aponta como vantagens desta reorganização «a criação de uma rede em que os docentes possam trabalhar em conjunto, que as direções possam assegurar uma verdadeira articulação entre níveis de ensino e escolas, e o percurso educativo de cada criança possa ser acompanhado desde o pré-escolar ao 12º ano».
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Apoios sociais com novas regras mais apertadas
A nova lei que aperta a atribuição de apoios sociais entrou em vigor dia 1 de Agosto. Mais de duas mil prestações vão ser revistas. O estado social não escapou à austeridade do Governo, agora será mais difícil ter acesso a apoios.
As regras de acesso às prestações sociais mudaram a partir deste domingo. Mudou o conceito de agregado familiar e a forma de calcular os rendimentos e a capitação dos vários elementos da família. Na prática, agora é mais difícil conseguir os apoios. Prevê-se que centenas de beneficiários sejam excluídos de prestações sociais e vejam os montantes das prestações reduzidos
A redefinição das condições de atribuição das prestações sociais não contributivas consta do Programa de Estabilidade e Crescimento e visa poupar milhões de euros aos cofres de Estado. Só este ano, calcula-se que a poupança ascenda a 90 milhões de euros, valor que deverá crescer para cerca de 200 milhões já em 2011.
As regras de acesso às prestações sociais mudaram a partir deste domingo. Mudou o conceito de agregado familiar e a forma de calcular os rendimentos e a capitação dos vários elementos da família. Na prática, agora é mais difícil conseguir os apoios. Prevê-se que centenas de beneficiários sejam excluídos de prestações sociais e vejam os montantes das prestações reduzidos
A redefinição das condições de atribuição das prestações sociais não contributivas consta do Programa de Estabilidade e Crescimento e visa poupar milhões de euros aos cofres de Estado. Só este ano, calcula-se que a poupança ascenda a 90 milhões de euros, valor que deverá crescer para cerca de 200 milhões já em 2011.
domingo, 1 de agosto de 2010
FENPROF
Fenprof apresenta queixa contra despacho "ilegal" sobre organização escolar
A Federação Nacional dos Professores apresentou uma queixa na Procuradoria-Geral da República alegando que o despacho sobre organização do ano escolar é ilegal por não ter sido negociado com os sindicatos.
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