Números finais em relação ao reordenamento da rede escolar já foram divulgados pelo Ministério da Educação. No Algarve, fecham portas onze escolas do primeiro ciclo e são criados dez mega-agrupamentos.
A Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento Vertical de Escolas da Mexilhoeira Grande discorda da criação de um mega-agrupamento em Portimão, que englobará três grupos escolares do concelho.A contestação dos pais surge agora pelo facto de não concordarem com o «reordenamento da rede escolar, uma vez que não há, na realidade do agrupamento, qualquer mais-valia pedagógica que o justifique», defenderam.Apresentando diversos argumentos, os pais respondem em carta às declarações prestadas pelo diretor regional de Educação do Algarve Luís Correia à comunicação social. Enquanto o diretor regional afirmou que a reorganização da rede escolar na região não afetaria «a vida diária dos alunos e pais», estes acreditam que não será assim.É que o caso de Portimão é o único no Algarve, onde serão fundidos três agrupamentos - Mexilhoeira Grande, Alvor e Bemposta -, ficando a nova EB 2+3 da Bemposta, que entra em funcionamento este ano, como sede.«Os pais da Mexilhoeira passam a ter os serviços de secretaria a mais de dez quilómetros de distância» numa freguesia que tem 104 quilómetros quadrados de área, justificam na carta ao diretor regional.Mas esta não é a única desvantagem apontada, pois a Associação de Pais defendeu ainda que o Agrupamento de Escolas da Mexilhoeira não precisa de se agrupar pois já tem espaços educativos de qualidade, teve «os melhores resultados do Algarve a nível dos exames nacionais do 9º ano, obteve este ano médias superiores à média nacional e tem uma taxa de abandono escolar muito pouco significativa».Outra das queixas dos pais é o facto de não terem sido consultados numa matéria que implica mudanças estruturais para toda a comunidade educativa, alegando que, «em conversas que a Associação tem mantido com outros encarregados de educação, pessoal docente e não docente e com a direção do agrupamento, não houve ninguém que desse o aval ao reordenamento na Mexilhoeira».Noutros locais do Algarve, a rapidez de todo o processo de transição, as distâncias entre escolas e a criação de uma direção única, foram os grandes motivos não só para a contestação destes pais, mas também da Câmara e da Assembleia Municipal de Alcoutim, dos alunos e professores de Vila Real de Santo António e da direção do Agrupamento Vertical de Escolas de Estômbar.Apesar de todas estas contestações da comunidade escolar e órgãos autárquicos da região, o Ministério da Educação divulgou esta semana, em comunicado, que o «reordenamento da rede escolar para o próximo ano letivo 2010/2011 encontra-se concluído». Na região, os números finais do Ministério apontam para o encerramento de onze escolas do primeiro ciclo do ensino básico e para a criação de dez mega-agrupamentos, tal como o «barlavento» já tinha anunciado.O objetivo da medida é «a adaptação da rede escolar à escolaridade obrigatória de 12 anos, assegurar a diversidade da oferta educativa, promover o sucesso escolar e combater o abandono», garantiu o Ministério de Isabel Alçada.Apesar de a maioria das comunidades escolares no país não concordar, o Ministério da Educação aponta como vantagens desta reorganização «a criação de uma rede em que os docentes possam trabalhar em conjunto, que as direções possam assegurar uma verdadeira articulação entre níveis de ensino e escolas, e o percurso educativo de cada criança possa ser acompanhado desde o pré-escolar ao 12º ano».
A Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento Vertical de Escolas da Mexilhoeira Grande discorda da criação de um mega-agrupamento em Portimão, que englobará três grupos escolares do concelho.A contestação dos pais surge agora pelo facto de não concordarem com o «reordenamento da rede escolar, uma vez que não há, na realidade do agrupamento, qualquer mais-valia pedagógica que o justifique», defenderam.Apresentando diversos argumentos, os pais respondem em carta às declarações prestadas pelo diretor regional de Educação do Algarve Luís Correia à comunicação social. Enquanto o diretor regional afirmou que a reorganização da rede escolar na região não afetaria «a vida diária dos alunos e pais», estes acreditam que não será assim.É que o caso de Portimão é o único no Algarve, onde serão fundidos três agrupamentos - Mexilhoeira Grande, Alvor e Bemposta -, ficando a nova EB 2+3 da Bemposta, que entra em funcionamento este ano, como sede.«Os pais da Mexilhoeira passam a ter os serviços de secretaria a mais de dez quilómetros de distância» numa freguesia que tem 104 quilómetros quadrados de área, justificam na carta ao diretor regional.Mas esta não é a única desvantagem apontada, pois a Associação de Pais defendeu ainda que o Agrupamento de Escolas da Mexilhoeira não precisa de se agrupar pois já tem espaços educativos de qualidade, teve «os melhores resultados do Algarve a nível dos exames nacionais do 9º ano, obteve este ano médias superiores à média nacional e tem uma taxa de abandono escolar muito pouco significativa».Outra das queixas dos pais é o facto de não terem sido consultados numa matéria que implica mudanças estruturais para toda a comunidade educativa, alegando que, «em conversas que a Associação tem mantido com outros encarregados de educação, pessoal docente e não docente e com a direção do agrupamento, não houve ninguém que desse o aval ao reordenamento na Mexilhoeira».Noutros locais do Algarve, a rapidez de todo o processo de transição, as distâncias entre escolas e a criação de uma direção única, foram os grandes motivos não só para a contestação destes pais, mas também da Câmara e da Assembleia Municipal de Alcoutim, dos alunos e professores de Vila Real de Santo António e da direção do Agrupamento Vertical de Escolas de Estômbar.Apesar de todas estas contestações da comunidade escolar e órgãos autárquicos da região, o Ministério da Educação divulgou esta semana, em comunicado, que o «reordenamento da rede escolar para o próximo ano letivo 2010/2011 encontra-se concluído». Na região, os números finais do Ministério apontam para o encerramento de onze escolas do primeiro ciclo do ensino básico e para a criação de dez mega-agrupamentos, tal como o «barlavento» já tinha anunciado.O objetivo da medida é «a adaptação da rede escolar à escolaridade obrigatória de 12 anos, assegurar a diversidade da oferta educativa, promover o sucesso escolar e combater o abandono», garantiu o Ministério de Isabel Alçada.Apesar de a maioria das comunidades escolares no país não concordar, o Ministério da Educação aponta como vantagens desta reorganização «a criação de uma rede em que os docentes possam trabalhar em conjunto, que as direções possam assegurar uma verdadeira articulação entre níveis de ensino e escolas, e o percurso educativo de cada criança possa ser acompanhado desde o pré-escolar ao 12º ano».