segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Casa da Juventude: projecto do Bloco para o CMJ
Casa da Acção da Juventude(CAJ)1. Introdução2. Objectivos3. Estrutura 4. Valências.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
RIA FORMOSA
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
colocação de professores
"Em 2010/2011 poderemos ter nas escolas 50 000 docentes em situação profissional precária. Isto não é suportável! No imediato, há um primeiro passo para resolver o problema: realizar o concurso de professores em 2011", sublinhou Mário Nogueira na conferência de imprensa (foto) realizada esta quarta-feira, 1 de Setembro, em Lisboa, na apresentação do Guia de Sobrevivência do Professor Contratado. Acompanharam Mário Nogueira, Secretário Geral da FENPROF, neste encontro com os profissionais da comunicação social, os dirigentes Vitor Miranda, docente contratado (SPGL), Deolinda Martin, também do SPGL; João Baldaia (SPN); João Louceiro (SPRC), que chamou a atenção para as grandes linhas de força do Guia; e Joaquim Páscoa, Presidente do SPZS.O Guia poderá ser obtido, pelos professores, nas sedes dos Sindicatos e na FENPROF, e será distribuído nas escolas, aos docentes contratados, quer pelos delegados sindicais, quer em reuniões e contactos diversos que serão realizados nos estabelecimentos de ensino, logo após o início das aulas.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
ALGARVE - DO REINO À REGIÃO
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
dinheiro dos contribuintes gasto pelas câmaras
Clubes de Verão:
Diversão nocturna
A Associação de Discotecas do Sul e Algarve (ADSA) pondera vir a pedir indemnizações às autarquias que financiam ou já financiaram a instalação de discotecas temporárias, alegando não ser «ético» que «o dinheiro dos contribuintes sirva para promover a concorrência desleal».
«Há discotecas algarvias que demoraram quase sete anos para conseguir um alvará e, por essa razão, queremos que espaços como o Faces fiquem em pé de igualdade perante a lei, apresentando projetos nas autarquias e demais entidades para obter as licenças necessárias, nos prazos normais», disse Custódio Guerreiro.Por esta razão, a ADSA está disposta a agir contra as Câmaras de Castro Marim, Portimão e Vila Real de Santo António, onde foram injetadas verbas autárquicas – através de empresas municipais – para abertura de espaços de diversão noturna.«Vamos mostrar, através dos nossos impostos, que temos vindo a perder dinheiro nos últimos três anos. Alguém tem de pagar por isso», remata Custódio Guerreiro.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
CACELA: desaparecimento de espécies de bibalves
Assoreamento da ria Formosa é aproveitado pelos veraneantes para atravessar para as praias de Cacela, mas pescadores estão preocupados.
Turistas aproveitam a passagem, que é má notícia para os pescadores.
Os problemas de assoreamento na ria Formosa têm-se agravado nos últimos meses no limite oriental da reserva natural algarvia. Este Verão, na zona da península de Cacela, o leito da ria está mesmo ocupado por um banco de areia, que originou uma inédita passagem pedonal entre a localidade de Fábrica e o mar. A situação facilita a deslocação dos veraneantes até à praia, mas os pescadores artesanais da zona temem o desaparecimento de espécies de bivalves.Até agora, o acesso à praia, no extremo da península de Cacela, era apenas possível a pé a partir da praia de Manta Rota ou de barco atravessando a ria, na maior parte dos casos a partir do lugar de Fábrica, pequena aldeia próxima de Cacela Velha, onde os pescadores realizam as travessias. Mas este ano tudo mudou.Onde antes corria o leito da ria em direcção ao mar há agora um enorme banco de areia onde os barcos de pesca artesanal e pequenas embarcações de recreio estão encalhadas e de proa apontada para o céu. Na altura da maré-baixa, por entre as embarcações, abre-se um caminho pedonal que liga a pequena aldeia piscatória à praia semideserta."A ria tem vindo a assorear bastante nos últimos cinco anos, mas no Inverno passado piorou bastante e já começou a surgir um caminho pedonal para a praia. Estou aqui há dez anos e nunca tinha visto nada assim", diz Francisco Queirós, 42 anos, funcionário do restaurante O Costa, em Fábrica, localizado mesmo em frente à península de Cacela.As alterações que estão a ocorrer no leito da ria até facilitam o percurso dos veraneantes até à praia, mas para os pescadores artesanais da zona, o assoreamento da ria está a provocar prejuízos avultados. "Amêijoa, berbigão, lingueirões, ostras: com esta areia morre tudo", descreve Marco Silva, 36 anos, pescador da zona de Cacela.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
comício MONTE GORDO
Rita Calvário lembrou que “os vigilantes da natureza não têm condições para efectuar o seu trabalho são muito poucos e não têm meios”. No comício em Monte Gordo, intervieram também Catarina Martins e José Gusmão.
O movimento habitual dos veraneantes, que nesta altura do ano aproveitam para se passear nas noites quentes de verão no calçadão ao longo da praia de Monte Gordo, foi ontem interrompido, por momentos, enquanto as pessoas aproveitavam para ouvir o que tinham para dizer José Gusmão, Rita Calvário e Catarina Martins, jovens deputados do Bloco de Esquerda.
Catarina Martins começou por dar conta de que "vivemos num país onde uma em cada quatro crianças vive com carências, uma em cada três pessoas que recorrem ao banco alimentar são crianças e no entanto no ano da crise, 2009, Portugal passou a contar com 600 novos milionários, para além dos 11.000 que já tinha", a deputada bloquista declarou a seguir que, perante esta situação, Sócrates e Passos Coelho apenas dizem que Portugal tem um défice muito grande, e “como não têm coragem de confrontar quem mais tem, juntam-se numa política de tirar a quem tem mais dificuldades”.
Catarina Martins passou depois a explicar: "O governo Sócrates conseguiu, apenas com uma medida, fazer um corte transversal em todos as prestações sociais, desde o subsídio de nascimento ao subsídio de funeral passando pelo de desemprego, pela acção social escolar, bolsas de estudo, enfim todos os subsídios. E isto foi feito com um malabarismo político que merece ser explicado: O governo alterou a forma de cálculo dos rendimentos de um agregado familiar. Antigamente, cada pessoa valia como uma pessoa, para cálculo de rendimentos uma família com três pessoas (pai, mãe e filho) que tivesse um rendimento de 600€ teria então um rendimento de 200€ per capita, e era isso que valia para cálculo de pensões sociais. Mas agora umas pessoas valem mais, outras valem menos e há até os que valem meio. Agora quando for calculado o rendimento de uma família como a que descrevi, o requerente vale 1 mas o cônjuge só vale 0,7 e a criança vale meio. Ou seja a mesma família que recebe exactamente os mesmo 600€ agora, no entanto, o Estado conta com um rendimento per capita de 273€. Se perguntamos se isso quer dizer que agora a família tem 818€ para viver todos os meses a resposta é que não. Continuam com os mesmo 600€, mas agora contam com menos ajuda do estado, porque o Governo aldrabou as contas."
A propósito das notícias sobre a pretensa redução de falsos recibos verdes na função pública, Catarina Martins denunciou que o governo se limitou a dizer “ao trabalhador a recibo verde, nós não te queremos contratar, não te queremos dar os direitos a que os trabalhadores contratados têm, mas precisamos do teu trabalho. Por isso cria a tua própria empresa e o Estado contrata a tua empresa, pelo mesmo dinheiro que te pagávamos a recibo verde".
Rita Calvário, intervindo a seguir, começou por falar deste verão “quente também devido aos incêndios florestais, que lavram por todo o país e cuja destruição se aproxima já à dos trágicos anos de 2003 e 2005”. Pois estes incêndios, ao contrário do que nos querem fazer crer também têm a ver com as políticas de constantes cortes nos serviços do estado. Os vigilantes da natureza não têm condições para efectuar o seu trabalho, são muito poucos e não têm meios, de facto chegou até a acontecer que durante um ano estes vigilantes não puderam sair para o terreno pois não havia sequer orçamento para pagar o combustível para as viaturas.”
A deputada bloquista disse depois que o governo tem demonstrado um desprezo absoluto tanto pelo interior como pelas zonas rurais e pelos pequenos agricultores, que acabam por desistir da sua actividade e migram para o litoral, deixando as matas e os campos que antes limpavam e onde abriam caminhos. Exemplificou este desprezo, com as privatizações dos CTT e da REN, que prestam serviços essenciais às populações, mas que não irão de certo sobreviver nas zonas onde não dão lucro, vetando-as novamente ao abandono.
Rita Calvário falou ainda da proposta do Bloco de Esquerda para a criação de um banco de terras “para que esses milhares e milhares de hectares de terras, que estão ao abandono, possam ser usadas por quem as quer cultivar e para que as mesmas não continuem a ser as maiores vítimas de incêndios.”
A finalizar, José Gusmão falou do “tango” de Sócrates e Passos Coelho “uma dança com algumas pisadelas, até algumas caneladas, mas que nos momento mais fulcrais da política económica se desdobra em entendimentos, sem nunca resolver os problemas fulcrais da economia portuguesa que são a falta de crescimento e o desemprego." José Gusmão aproveitou ainda para falar das medidas apresentadas pelo Bloco nesta sessão legislativa relativamente ao Sistema Nacional de Saúde: a inclusão da medicina dentária no SNS, reprovada, e a Carta dos Direitos do Utente do SNS, aprovada e em implementação.
O deputado bloquista lembrou também que PS e PSD, “que constantemente nos dizem que é preciso reduzir a factura do SNS”, recusaram uma proposta do Bloco de Esquerda, apresentada na Assembleia da República pelo deputado João Semedo, que permitiria uma poupança em medicamentos na ordem dos 280 milhões de euros para o Estado e para os utentes do SNS.
A encerrar o comício, José Gusmão afirmou: “É para pedir menos a quem tem dificuldades e exigir mais a essas tais 11.000 fortunas que o Bloco existe e é para isso que continuaremos a trabalhar.”
terça-feira, 24 de agosto de 2010
HOJE, 24 DE AGOSTO, MONTE GORDO
com Catarina Martins, Rita Calvário e José Gusmão.
Monte Gordo,Frente ao Casino,
21h30
domingo, 22 de agosto de 2010
comício MONTE GORDO
A Resposta da Esquerda à Crise
com Catarina Martins, Rita Calvário e José Gusmão.
Monte Gordo,
Frente ao Casino, 21h30
Veja o cartaz aqui
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
COMÍCIO MANTA ROTA
DIA 21
21:30
PRACETA MANTA ROTA: GRANDE COMÍCIO DO BLOCO DE ESQUERDA!
COM CECÍLIA HONÓRIO (deputada nacional pelo Algarve) e ANA DRAGO
próximas actividades REFINARIA NO
20, 21 y 22 - Agosto-2.010. Hervás, Cáceres.
La Plataforma Ciudadana Refinería NO –PCRN- participará en la 1ª Jornada en Defensa de la Tierra. “Por un ecologismo transformador y contra la destrucción del territorio”, organizado por http://labarajunda.nuevaradio.org/ . Adjuntamos cartel.
Nuestra participación será el sábado 21 a las 19:30 h. con colectivos e individualidades: “El ecologismo y sus discursos ¿moderación ó radicalización?”.
Lugar: Espacio Social Autogestionado –ESA- La Barajunda, Camino de la Trasera de Diego, Nº 5.
27 -Agosto-10. Asamblea General PCRN en Villafranca de los Barros. Badajoz.
Trataremos varios puntos:
- Últimas informaciones sobre el proyecto de Refinería de petróleo Balboa.
- Organización de la próxima concentración PCRN el 7- Septiembre en el Día de Extremadura.
- Preparación de la caseta PCRN en las fiestas patronales de Villafranca de los Barros los días 8, 9, 10, 11 y 12 de Septiembre, para recaudar fondos y seguir en la lucha, así como ingresar fondos para la defensa jurídica de los 11 imputados por una denuncia de FALSA agresión al alcalde de Villafranca de los Barros que respalda los concejales de su PSOE en la localidad.
Lugar: Colegio Público José Rodríguez Cruz, a las 20:30 h.
encerramento de escolas perturba início do ano lectivo
Educação: Decisão unilateral de fechar escolas perturbará início do ano letivo
"Acreditamos que o processo não será resolvido de forma pacífica. Vamos reagir a esta situação, que poderá criar alguma perturbação no início do ano letivo", em setembro próximo, avisou o presidente da Comissão de Educação da ANMP, António José Ganhão.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
comícios de verão: manta rota e monte gordo
24 de Agosto, terça-feira, 21:30, comício Monte Gordo
contamos com todos!
discoteca a céu aberto incomoda moradores
Ninguém dorme devido ao barulho da música. Câmara reconhece erros mas diz que balanço é positivo para o concelho
Uma discoteca a céu aberto, Baesuris, apresentada como o novo clube de Verão do Algarve, a funcionar até ao final do mês, junto à EN125, perto de Altura, Castro Marim, está a perturbar veraneantes, sobretudo com segunda residência, e residentes na zona, devido ao ruído com música das 23.00 às 06.30. A esse problema junta-se o lixo, o estacionamento indevido em terrenos privados, os insultos, por parte de jovens frequentadores daquele espaço a quem ali vive e protesta pela situação.
estacionamento selvagem
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Manta Rota: praia paga
domingo, 8 de agosto de 2010
BE VRSA contra refinaria junto ao Guadiana
La situación extremeña tuvo presencia y relevancia durante toda la jornada. El primer día, la proyección de “mientras el aire es nuestro” de LIBRE PRODUCCIONES no pasó desapercibida entre los presentes. Resulta curioso contemplar, una vez más, las reacciones que el público muestra por la problemática del proyecto de Refinería de petróleo Balboa y por las palabras del expresidente Rodríguez Ibarra, para muchos un ser que pasa de simpático a bocazas tras contemplar estupefactos las palabras que recoge el documental de LIBRE PRODUCCIONES.
Tampoco pasó desapercibida la presentación y video que representantes del Foro de Mérida hicieron sobre la campaña de “Salvemos Alange” y la problemática que los proyectos de centrales térmicas acechan a la ciudad de Mérida (VER PRESENTACIÓN y VER VÍDEO ).
La PCRN también participó como ponente en un taller sobre “Plataformas ciudadanas y agrupaciones electorales”. Allí pusimos nuestra experiencia al servicio de los demás y fuimos conocedores de otras problemáticas que se desarrollan en el conjunto del estado, como son los casos del intento de crear una mina a cielo abierto en el Monte Alduide o la construcción de un macro puerto el la pequeña localidad guipuzcoana de Mutriku .Todavía impresiona contemplar como, en todo el conjunto del estado español, nos encontramos con ciudadanos que se ven atropellados en sus derechos más fundamentales por el mero de hecho de posicionarse contra macro proyectos industriales y de infraestructuras faraónicas. Los mismos pasos, la misma discriminación y presión, la misma manipulación de los medios, jugando con la desesperanza de los ciudadanos… el mismo sentimiento de indefensión e impotencia, las mismas expresiones de sufrimiento y rabia. Todo se repite, una y otra vez gracias a los políticos que nos malgobiernan, la tercera preocupación del ciudadano según el ·CIS·Centro de Investigaciones Sociológicas
Las jornadas estaban llenas de contenidos para la acción en el ámbito local, poniendo énfasis en el lema que la PCRN de siempre ha tomado como base de su actuación: “piensa globalmente y actúa localmente”. Aunque el ritmo de trabajo era frenético, actividades como la salida ornitológica a la Laguna de Pitillas , las proyecciones y el concierto nocturno, la cervecita ecológica y, sobretodo, la convivencia y el ambiente familiar imperante, lo hacían más llevadero. Si esto resultaba insuficiente, siempre te quedaba la opción de visitar las localidades cercanas de Olite o Sangüesa. Además, tuvimos el gusto de volver a encontrarnos con personas bien conocidas por nosotros, como el exeurodiputado David Hammerstein o Cristina Álvarez Vaquerizo, abogada medioambiental. En breve podreís consultar todos los contenidos tratados en la Universidad en la siguiente dirección web: http://www.universidadverde.es/.
A ministra não sabe ou não quer ver, por S Castilho
Quando exprime certezas, erra grosseiramente. Quando responde, afunda-se em equívocos. Quando analisa, não vê os factos. Catita no vestir e no pentear, eis Isabel, leve no pensar, ministra da Educação e fantasista por compulsão. A vacuidade e a imprecisão continuada do discurso, primeiro em entrevista ao Expresso de 31 de Julho, depois a vários canais televisivos para emendar a proposta de banir os chumbos, obriga ao exercício penoso de contraditar e esclarecer. Não cabendo tudo, escolho o mais danoso. O Expresso perguntou: pondera então alterar as regras de avaliação durante o seu mandato? A ministra respondeu: pondero. O Expresso insistiu: e está disposta a lançar esse debate para acabar com os chumbos? A ministra respondeu: sem dúvida. O Expresso considerou: muitos dificilmente concordarão com o fim da retenção. A ministra respondeu: por uma questão de tradição. Quando se deu conta da leviandade da proposta e de que muitos não concordavam, a ministra veio às televisões dar o dito por não dito, socorrendo-se dos países do norte da Europa, cuja realidade ignora. O objectivo de qualquer sistema de ensino é que todos aprendam. Mas em todos os sistemas há os que falham. A quantidade dos que falham é consequência de uma gama enorme de variáveis. Umas podem ser intervencionadas directamente pela escola e pelos professores. Outras não. Dependem dos próprios alunos. Das famílias. Da cultura vigente. Da consciência cívica dominante. Da qualidade dos sistemas políticos, da competência dos que mandam, da natureza das escolhas que são feitas e das prioridades que se estabelecem. Os métodos pedagógicos variam. Mas nenhum sistema sério diploma a ignorância como tem sido feito pelos dois últimos governos de Portugal. Esta é a questão e este é o conceito do tradicional chumbo: enquanto um cidadão não sabe o que está estipulado, o Estado sério não diz que ele sabe. E assim postas as coisas, obviamente que há chumbos nos países do norte da Europa. Invoco, por todos, o caso da Noruega e socorro-me da publicação oficial “Facts About Education in Norway, 2010”. Na página 11 verifica-se que só 56 por cento dos alunos do secundário completaram o respectivo ciclo de estudos no tempo previsto. Houve 27 por cento de abandonos ou chumbos, 12 por cento que necessitaram de mais tempo e 6 por cento que ainda o tentavam concluir no momento da recolha dos dados (27+12+6 dá 45 e não 44, mas o erro é da própria publicação citada). Não se chumba lá? Nas páginas 22 e 23 estão as tabelas da relação do número de alunos para cada professor: 4 no pré-escolar, 12 no básico, 8,5 no secundário e 11,9 no superior.Ora a nossa ministra da Educação disse ao Expresso que turmas de 15 e menos alunos apresentam baixas taxas de sucesso, quando ela sabe bem que essas são turmas com os alunos mais problemáticos do nosso sistema e só por isso, que não pela dimensão, registam baixos índices de aproveitamento. Foi séria tal referência? Na página 8 da publicação que cito, verificamos que mais de 40 por cento das escolas básicas da Noruega são de reduzida dimensão, tendo crianças de idades e níveis diferentes a serem leccionadas na mesma sala (escândalo, paradigma de outro século, segundo os cânones de Isabel Alçada). Se formos à Suécia, a situação é análoga. Os países do norte fazem o contrário do que aqui acaba de ser imposto. Como comentaria a ministra se a tivessem confrontado com a realidade que ignora ou manipula? Referindo-se às competências que os alunos devem adquirir no ensino básico, a ministra teve o topete de dizer ao Expresso que “nem existe documento que as defina”. Grosseira mentira. Existe e sobre ele correram rios de tinta. Isabel Alçada distorceu os factos quando falou de Inglaterra, onde o insucesso escolar está na ordem do dia. Basta só ver o número dos que não obtêm o certificado que lhes abre as portas das universidades. Isabel Alçada não faz a mínima ideia do que se passa na Finlândia ou finge que não sabe, o que é pior. Mais de um quarto dos alunos do sistema tem apoios complementares e 8,5 por cento são objecto de educação especial, segundo uma tipologia rigorosa que aqui foi banida. Todo o ensino é totalmente gratuito e a profissão de professor é das mais prestigiadas. Os normativos duram décadas. O direito ao ensino obrigatório pode ser revogado se os alunos não cumprirem as regras. Um comité aprecia as infracções e pode determinar soluções alternativas. Esta é uma questão tabu que não se discute entre nós, por complexos políticos. Boa parte dos alunos que não aprende nem deixa aprender não quer estar na escola. As famílias desses alunos pensam e agem como eles. Faltam, agridem, perturbam e nada acontece. Realidade bem diferente da dos países do norte da Europa, onde a fortíssima consciência e cultura cívicas impedem situação semelhante. Termino com números, colhidos das estatísticas oficiais da OCDE e relativos a 2006, expressos em dólares americanos. Portugal gastou com cada aluno do básico, secundário e superior, por ano, respectivamente,5908, 7052 e 9724. Pela mesma ordem, eis os gastos dos nórdicos.Finlândia: 7570, 6585 e 12845. Noruega: 9781, 12559 e 16235.Dinamarca: 8854, 10400 e 15391. Suécia: 8032, 8610 e 16991. Se atendermos ainda a que desde 2005 as nossas despesas com a educação diminuíram sempre e fortemente, o contraste diz o que Isabel Alçada escondeu.
* Professor do ensino superior
in jornal Público, 4/8/2010
sábado, 7 de agosto de 2010
Violência Doméstica
Pacientes de VRSA na clínica ilegal de Lagoa
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Algarve: fecho de escolas e mega agrupamentos (também em VRSA)
A Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento Vertical de Escolas da Mexilhoeira Grande discorda da criação de um mega-agrupamento em Portimão, que englobará três grupos escolares do concelho.A contestação dos pais surge agora pelo facto de não concordarem com o «reordenamento da rede escolar, uma vez que não há, na realidade do agrupamento, qualquer mais-valia pedagógica que o justifique», defenderam.Apresentando diversos argumentos, os pais respondem em carta às declarações prestadas pelo diretor regional de Educação do Algarve Luís Correia à comunicação social. Enquanto o diretor regional afirmou que a reorganização da rede escolar na região não afetaria «a vida diária dos alunos e pais», estes acreditam que não será assim.É que o caso de Portimão é o único no Algarve, onde serão fundidos três agrupamentos - Mexilhoeira Grande, Alvor e Bemposta -, ficando a nova EB 2+3 da Bemposta, que entra em funcionamento este ano, como sede.«Os pais da Mexilhoeira passam a ter os serviços de secretaria a mais de dez quilómetros de distância» numa freguesia que tem 104 quilómetros quadrados de área, justificam na carta ao diretor regional.Mas esta não é a única desvantagem apontada, pois a Associação de Pais defendeu ainda que o Agrupamento de Escolas da Mexilhoeira não precisa de se agrupar pois já tem espaços educativos de qualidade, teve «os melhores resultados do Algarve a nível dos exames nacionais do 9º ano, obteve este ano médias superiores à média nacional e tem uma taxa de abandono escolar muito pouco significativa».Outra das queixas dos pais é o facto de não terem sido consultados numa matéria que implica mudanças estruturais para toda a comunidade educativa, alegando que, «em conversas que a Associação tem mantido com outros encarregados de educação, pessoal docente e não docente e com a direção do agrupamento, não houve ninguém que desse o aval ao reordenamento na Mexilhoeira».Noutros locais do Algarve, a rapidez de todo o processo de transição, as distâncias entre escolas e a criação de uma direção única, foram os grandes motivos não só para a contestação destes pais, mas também da Câmara e da Assembleia Municipal de Alcoutim, dos alunos e professores de Vila Real de Santo António e da direção do Agrupamento Vertical de Escolas de Estômbar.Apesar de todas estas contestações da comunidade escolar e órgãos autárquicos da região, o Ministério da Educação divulgou esta semana, em comunicado, que o «reordenamento da rede escolar para o próximo ano letivo 2010/2011 encontra-se concluído». Na região, os números finais do Ministério apontam para o encerramento de onze escolas do primeiro ciclo do ensino básico e para a criação de dez mega-agrupamentos, tal como o «barlavento» já tinha anunciado.O objetivo da medida é «a adaptação da rede escolar à escolaridade obrigatória de 12 anos, assegurar a diversidade da oferta educativa, promover o sucesso escolar e combater o abandono», garantiu o Ministério de Isabel Alçada.Apesar de a maioria das comunidades escolares no país não concordar, o Ministério da Educação aponta como vantagens desta reorganização «a criação de uma rede em que os docentes possam trabalhar em conjunto, que as direções possam assegurar uma verdadeira articulação entre níveis de ensino e escolas, e o percurso educativo de cada criança possa ser acompanhado desde o pré-escolar ao 12º ano».
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Apoios sociais com novas regras mais apertadas
As regras de acesso às prestações sociais mudaram a partir deste domingo. Mudou o conceito de agregado familiar e a forma de calcular os rendimentos e a capitação dos vários elementos da família. Na prática, agora é mais difícil conseguir os apoios. Prevê-se que centenas de beneficiários sejam excluídos de prestações sociais e vejam os montantes das prestações reduzidos
A redefinição das condições de atribuição das prestações sociais não contributivas consta do Programa de Estabilidade e Crescimento e visa poupar milhões de euros aos cofres de Estado. Só este ano, calcula-se que a poupança ascenda a 90 milhões de euros, valor que deverá crescer para cerca de 200 milhões já em 2011.
domingo, 1 de agosto de 2010
FENPROF
Fenprof apresenta queixa contra despacho "ilegal" sobre organização escolar
A Federação Nacional dos Professores apresentou uma queixa na Procuradoria-Geral da República alegando que o despacho sobre organização do ano escolar é ilegal por não ter sido negociado com os sindicatos.
sábado, 31 de julho de 2010
Banca tem mais lucros mas paga menos ao fisco
BCP, BES e BPI ganharam três milhões por dia mas pagaram menos um terço de impostos.
Três milhões de euros por dia. Foi este o lucro líquido registado pelos três maiores bancos privados portugueses no primeiro semestre do ano, num contexto de crise que levou a banca a apertar as condições de acesso ao crédito às empresas e famílias (ver texto ao lado). No total, BCP, BES e BPI arrecadaram, nos primeiros seis meses, 544,9 milhões de euros, mais 62,2 milhões do que no mesmo período de 2009. Em contrapartida, os impostos pagos corresponderam a um terço do valor pago no primeiro semestre de 2009: 33,8 milhões de euros contra 108,6 milhões há um ano. Ou seja, pouco mais de 6% dos lucros registados.
O BCP, que pagou menos 24,2 milhões de euros de imposto, justifica o facto com as operações internacionais e o pagamento de impostos no estrangeiro. E, neste primeiro semestre do ano, as operações internacionais do BCP cresceram 188,4%. "Tivemos resultados muito maiores no estrangeiro, pagamos os impostos nos países onde operamos e que têm taxas diferentes da portuguesa. Há aqui um efeito ajustado às geografias onde operamos", explicou fonte do banco.
No top da tabela dos lucros surge o BES, que arrecadou no semestre 282,2 milhões de euros, mais 36 milhões do que em igual período de 2009. Segue-se o BCP, cujos lucros aumentaram 10,7%, correspondentes a 15,7 milhões de euros, e totalizaram 163,2 milhões. Mas o grupo liderado por Carlos Santos Ferreira sublinha que "excluindo a imparidade para goodwill da operação na Grécia, no valor de 73,6 milhões de euros, os resultados atingiriam 236,8 milhões, mais 87,5% do que em Junho de 2009. Por fim, o BPI teve 99,5 milhões de lucro, mais 10,5 milhões do que em 2009 e não vai pagar impostos.
Mas nem só da subida dos lucros se fazem as contas da boa performance da banca. É nas comissões que se assiste ao maior crescimento: os três grupos ganharam 952,9 milhões de euros, mais 115 milhões.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Boa consciência, de M. A. PINA
O silêncio é o modo como o chamado "multiculturalismo" resolve os impasses morais a que o conduz o seu relativismo. Ou muito me engano ou nenhum dos partidos que, em Portugal, fazem bandeira política da igualdade e dignidade das mulheres (e dos direitos humanos em geral) se manifestou ainda sobre a condenação, no Irão, à morte por apedrejamento de Sakineh Ashtiani, de 43 anos, acusada de alegado adultério.
"Adultério", em regimes islâmicos como o do Irão, é qualquer relação sexual fora do casamento, abrangendo não só pessoas casadas como viúvas ou divorciadas e homossexuais. Até ser-se vítima de violação é "adultério".
Em 2008, na Somália, Asha Ibrahim, de 13 anos, foi levada para um estádio e ali publicamente apedrejada até à morte pelo "crime" de ter sido violada. Para prolongar a agonia e sofrimento dos condenados, o art.º 104.º do Código Penal iraniano manda que as pedras "não podem ser tão grandes que matem imediatamente, nem tão pequenas que não possam ser classificadas de pedras". Nada disto incomoda a boa consciência "multicultural". O que a incomoda é a proibição da "burka" em França.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Morosidade da justiça é inadmissível
Morosidade da justiça é inadmissível
campanhas 28 Julho, 2010 12:33:22
O coordenador do Bloco de Esquerda defendeu na noite desta terça-feira em Monte Gordo que as investigações aos crimes económicos devem ser rápidas e seguir o rasto do dinheiro, e não demorarem quase uma dezena de anos como aconteceu com os casos Freeport e BCP. Veja a galeria de fotos do comício.
Para Francisco Louçã, os dois casos são paradigmáticos do mau funcionamento e da morosidade da justiça, o que é “inadmissível” em democracia.
“Qualquer investigação no âmbito do crime económico tem que ser rápida e seguir o rasto do dinheiro. Investigar contas bancárias, cheques, levantamentos, depósitos”, afirmou, recordando que os factos do caso do BCP remontam a 2000 e os do Freeport a 2002 e a justiça “não pode perder esse tempo e ter processos judiciais que duram oito ou sete anos até alguém ser acusado”.
“Isto não é justiça, é justiça a menos”, disse o deputado bloquista.
Relativamente ao BCP, o deputado lamentou que os administradores agora acusados pelos crimes de manipulação de mercado e falsificação de documentos tenham recebido indemnizações e reformas avultadas e agora estejam a responder perante a justiça.
Louçã criticou ainda as opções do Governo quando colocou dinheiro no Banco Privado Português e no Banco Português de Negócios, que disse ter atingido “o valor de três pontes sobre o Tejo, sem que nenhuma atravessasse o rio, e dois novos aeroportos, sem que nenhum avião tivesse descolado”.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Monte Gordo, 27 Julho
A Resposta da Esquerda à Crise
com Francisco Louçã, Helena Pinto e Catarina Martins
Monte Gordo, Frente ao Casino
21 horas
Silves: cheiro insuportável
As fábricas ficam a cerca de 300 metros uma da outra e os moradores da zona têm que conviver com mau cheiro, moscas e fumo preto no ar.
Os melhores meses ainda são os de Verão, porque não é tempo da laranja. No resto do ano, com o cheiro que vem da fábrica Lara que faz concentrado de sumo de laranja, os moradores nem podem abrir as janelas.
Os habitantes desta zona queixam-se que enquanto não recolhe as cascas de laranja, a fábrica deixa-as ao ar livre, provocando um cheiro «insuportável».
Uma situação que já os fez pedir a presença dos técnicos do ambiente e da Câmara Municipal de Silves. Tudo em vão.
A fábrica Amorim, uma unidade que faz isolamentos em cortiça, piora o situação, com fumo branco sempre a sair de uma chaminé e cheiro a queimado.
O fumo vai directamente para um campo de golfe e para as casas perto. Os residentes já fizeram um abaixo-assinado, mas convivem há décadas com a situação.
domingo, 25 de julho de 2010
Terça-Feira, vamos todos a Monte Gordo
A Resposta da Esquerda à Crise
com Francisco Louçã, Helena Pinto e Catarina Martins
Monte Gordo, Frente ao Casino
21 horas
Monte Gordo
A Resposta da Esquerda à Crise
com Francisco Louçã, Helena Pinto e Catarina Martins
Monte Gordo, Frente ao Casino
21 horas
sexta-feira, 23 de julho de 2010
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Comícios de Verão
A Resposta da Esquerda à Crise
com Pedro Filipe Soares, Francisco Louçã e Marisa Matias
Ílhavo, Praça Comendador Carlos Roeder, Barra, 21h
24 de Julho
A Resposta da Esquerda à Crise
com Pedro Filipe Soares, Francisco Louçã e Marisa Matias
Furadouro, R. dos Bombeiros Voluntários do Porto, 21h
25 de Julho
A Resposta da Esquerda à Crise
com Helena Pinto, Francisco Louçã, Carlos Carvalho e Rui Tavares
Zambujeira do Mar, Largo de Miramar (ao final da Rua de Miramar, junto ao pontão), 21h
26 de Julho
A Resposta da Esquerda à Crise
com Francisco Louçã, Rui Tavares e Helena Pinto
Armação de Pêra, Fortaleza, 21h
27 de Julho
A Resposta da Esquerda à Crise
com Francisco Louçã, Helena Pinto e Catarina Martins
Monte Gordo, Frente ao Casino, 21h
28 de Julho
A Resposta da Esquerda à Crise
com Francisco Louçã e Catarina Martins
Albufeira, Lgo. Engº Duarte Pacheco, 21h
29 de Julho
A Resposta da Esquerda à Crise
com Francisco Louçã, Catarina Martins e Jorge Costa
Porto Covo, Pça. Marquês de Pombal, 21h
quarta-feira, 21 de julho de 2010
“Passos Coelho não compreende que o subsídio de desemprego nunca foi uma esmola”
O líder do PSD quer tornar ainda mais grave a perseguição ao desempregado, ao propor eliminar da Constituição a proibição do despedimento sem justa causa, criticou Francisco Louçã, durante o comício que decorreu na localidade de Manta Rota, Algarve, perante uma centena de pessoas.
Durante o comício, que também contou com a presença da deputada do Bloco Cecília Honório, Francisco Louçã criticou o social-democrata Pedro Passos Coelho por simplesmente querer dar agora mais poderes ao Presidente da República porque é da sua cor política (PSD), referindo-se à proposta de revisão constitucional apresentada pelo PSD.
“Ele [Pedro Passos Coelho] propõe dar mais poder ao Presidente da República [Cavaco Silva], porque agora tem um presidente da sua cor e quer jogar em casa e dar-lhe mais poderes”, declarou.
Num discurso de cerca de meia hora, Francisco Louçã não poupou críticas a Passos Coelho por este querer alterar as regras do despedimento inscritas na Constituição da República.
“Para Passos Coelho, os desempregados recebem o subsídio, mas têm que limpar aí uns jardins”, ironizou o coordenador da Comissão Política do Bloco, argumentando que os desempregados “não são preguiçosos nem são subsídio-dependentes”.
“Passos Coelho não compreende que o subsídio de desemprego, que dura pouco tempo (…), nunca foi uma esmola, porque nós descontamos do nosso salário, é um seguro para um problema que surja”, alegou.
Segundo Francisco Louçã, o líder do PSD quer tornar ainda mais grave a perseguição ao desempregado, ao propor eliminar da Constituição a proibição do despedimento sem justa causa. “Ele quer retirar esta norma da Constituição, mas será que despedir trabalhadores ajuda a combater o desemprego?”, questionou Louçã, acusando Passos Coelho de querer mudar a Constituição para ir fazendo “vingança aos trabalhadores”.
Louçã recordou ainda que o termo “despedimento sem motivo atendível” já havia sido introduzido no Código do Trabalho por José Sócrates (PS) e que daqui a poucos dias todos os trabalhadores vão receber os seus salários, mas “mais pequenos” do que no meses de Junho ou Maio, “porque este mês aumentou a retenção no IRS”.
Durante o seu discurso, Francisco Louçã abordou também a questão de a União Europeia (UE) ter considerado “ilegal” a intervenção do Estado na falência de bancos. “A UE já veio dizer que era ilegal, mas nós [Estado] já pagámos 450 milhões de euros, ou seja, são 200 euros dos impostos de cada um de nós para pôr num buraco de um banco que está falido. A promessa de recuperar esse dinheiro desvaneceu-se e a única maneira é aumentar os impostos”, lamentou.
terça-feira, 20 de julho de 2010
Educação: Assim não!
Para o ano, fecha a escola de Odeleite.
Onde estão as políticas de proximidade no Baixo Guadiana???
Que política de educação é esta?
Sindicato denuncia situação laboral na Base das Lajes
Cinco bombeiros foram convidados a aceitar postos de trabalho em categoria profissional inferior para evitarem o despedimento. Sindicato teme que "esta situação se alastre a outras categorias".
Segundo a agência Lusa, o Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação, Comércio, Escritórios e Serviços (SABCES) dos Açores denunciou a situação a que estão a ser sujeitos os trabalhadores portugueses da Base das Lajes.
Victor Silva, dirigente do SABCES/Açores, exemplificou a situação com o caso de um 'chefe de viatura' dos bombeiros, que foi considerado "inapto definitivamente para o desempenho das funções", sendo-lhe oferecido em alternativa ser 'caixeiro' num dos bares da base. O salário deste trabalhador (1814,69 euros) manter-se-á, mas os futuros aumentos serão de metade do previsto até que o trabalhador passe a ganhar o montante da categoria inferior que agora lhe querem impor. Os norte-americanos pretendem impor a baixa de funções já a 1 de Agosto, sob pena de rescindirem o contrato caso os trabalhadores não acatem a imposição.
Precários advertem que a corda não estica mais
Doze bonecos pendurados nas entradas de Lisboa pelo movimento Precários Inflexíveis alertam para a situação de precariedade a que são empurrados mais trabalhadores devido às medidas da chamada austeridade.
Doze bonecos foram pendurados nas entradas de Lisboa. Foto dos PI Os automobilistas que entraram na manhã desta terça-feira em Lisboa não puderam deixar de ver uma silhueta presa por uma corda e pendendo de um viaduto. Doze destes bonecos foram presos em doze entradas da cidade. Ao lado, uma faixa explicava: “Precários por um fio – patrões de barriga cheia”; ou: “Precários por um fio – 700 mil desempregados”.
Mais casos de discriminação na maternidade
Funcionárias da Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) foram prejudicadas na avaliação. Uma docente contratada perdeu lugares na graduação no concurso de professores contratados de 2010, Bloco questiona Governo.
Grávida (silhueta) – Foto de mahalie/Flickr No início deste mês, foi noticiado o caso de trabalhadoras da ANA, que foram discriminadas e excluídas do prémio de assiduidade por estarem a amamentar os filhos (aceda notícia do esquerda.net no link no final deste artigo).
Segundo o site do jornal "Diário Económico", o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) denuncia que as regras de avaliação por ponderação curricular impedem os funcionários ausentes do serviço por um período superior a 30 dias de ter uma pontuação superior a 3,3 pontos. É essa a situação de funcionárias da DGCI que estiveram de licença de maternidade e que, dessa forma, foram prejudicadas e vítimas de discrimnação na maternidade
Cecília Honório, Fernando Rosas, Francisco Louçã
Manta Rota
20 Julho
21:30
Praceta da Praia da Manta Rota
com: Cecília Honório, Fernando Rosas, Francisco Louçã
a não perder
viva o BLOCO
Farmacêuticas travam venda de genéricos
Indústria bloqueia alternativas aos medicamentos de marca mais vendidos. Farmacêuticas chegam a registar para um único medicamento 200 patentes e usam medidas cautelares para bloquear a venda dos genéricos. Mais de 100 milhões de euros de prejuízo para o Estado e para os utentes.
Há medicamentos genéricos lançados noutros países da UE, mas não em Portugal. Foto de ragesoss, FlickR Os genéricos de sete dos dez medicamentos de marca mais vendidos em Portugal estão com a venda suspensa por acções judiciais movidas pelas farmacêuticas, que alegam que as patentes dos produtos ainda estão em vigor, informa o Diário de Notícias desta segunda-feira. Segundo dados da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), há 557 medicamentos suspensos por providências cautelares, correspondentes a 17 substâncias activas.
Farmacêuticas travam venda de genéricos
Indústria bloqueia alternativas aos medicamentos de marca mais vendidos. Farmacêuticas chegam a registar para um único medicamento 200 patentes e usam medidas cautelares para bloquear a venda dos genéricos. Mais de 100 milhões de euros de prejuízo para o Estado e para os utentes.
Há medicamentos genéricos lançados noutros países da UE, mas não em Portugal. Foto de ragesoss, FlickR Os genéricos de sete dos dez medicamentos de marca mais vendidos em Portugal estão com a venda suspensa por acções judiciais movidas pelas farmacêuticas, que alegam que as patentes dos produtos ainda estão em vigor, informa o Diário de Notícias desta segunda-feira. Segundo dados da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), há 557 medicamentos suspensos por providências cautelares, correspondentes a 17 substâncias activas.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Petróleo mata no Golfo do México
Ave coberta de
Esses caranguejos viajam das águas do Golfo até os pântanos da costa do Mississippi. Muitas espécies de peixes e aves alimentam-se destes jovens caranguejos. E este é apenas um de muitos exemplos de como o petróleo que começou a derramar em Abril, após o acidente da British Petroleum (BP), já fez estragos na cadeia alimentar da região. Muitas aves cobertas de óleo servem de alimento aos coiotes, que por sua vez são comidos pelos lagartos.
domingo, 11 de julho de 2010
Plano de austeridade agrava desigualdades em Portugal
Plano de austeridade agrava desigualdades em Portugal
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Cerca de milhar e meio de utentes dos Centros de Saúde de Odeleite e Azinhal, no concelho de Castro Marim, estão sem assistência médica
"Uma enorme falta de respeito para com as pessoas, na sua maioria idosos, que, de um momento para outro, ficaram sem médico", acusa António Baltazar, presidente da Junta de Freguesia do Azinhal, revoltado com a falta de informação. "Nem se dignaram a informar a Junta ou a colocar um aviso na unidade. As pessoas ficaram sem saber o que fazer e nós sem explicações para lhes dar", reclama o autarca.
Habituado a deslocar um funcionário numa carrinha para levar ao médico munícipes residentes longe da sede da freguesia, António Baltazar não sabe o que fazer: "Não sei se o Centro de Saúde, inaugurado há meia dúzia de anos, vai fechar ou não. Também não me dizem se os nossos doentes devem ir aos Centros de Saúde de Vila Real de Santo António ou de Castro Marim. É uma situação lamentável".
Confusos e descontentes estão, igualmente, os utentes. Isabel Palma, cuja mãe sofreu um AVC e precisa de fazer exames semanais ao sangue, foi surpreendida com o fecho dos Centros de Saúde.
"Bati com o nariz na porta e fiquei sem saber o que fazer. Fui a Castro Marim e disseram-me que já estavam superlotados e em Vila Real também não a aceitaram. Recorri a uma clínica e paguei 75 euros", referiu ao CM.
Lurdes Guerreiro, directora executiva da ARS-Algarve, considera a situação "de difícil resolução", mas promete que "durante este mês, o problema será resolvido, com a ida de um médico, algumas horas diárias, àqueles dois Centros de Saúde".
"A reforma da médica, de um dia para o outro, apanhou-nos de surpresa. Para agravar, um médico de Castro Marim adoeceu e outro reformou-se", justificou.
Ana Drago no parlamento
Há e-mails que temos a obrigação de divulgar. É urgente acabar com este marasmo. Precisamos de voltar à luta.
http://www.esquerda.net/videos/%E2%80%9Cp%C3%B4r-um-ponto-final-na-irresponsabilidade-do-minist%C3%A9rio-da-educa%C3%A7%C3%A3o%E2%80%9D
O município de Alcoutim foi excluído do Programa de Estágios Profissionais na Administração Local (PEPAL)
Autarquia diz que é por pertencer ao Algarve
O município de Alcoutim foi excluído do Programa de Estágios Profissionais na Administração Local (PEPAL), cujo objectivo é colocar cerca de 1000 jovens em estágio profissional nas autarquias, juntas de freguesia e associações de municípios.
“A iniciativa, lançada pelo Governo e financiada por fundos comunitários, deixou de fora o concelho de Alcoutim por pertencer à região do Algarve”, afirma fonte de Câmara de Alcoutim em comunicado enviado às redacções.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
A Casa Térrea
Que a arte não se torne para ti a compensação daquilo que não soubeste ser
Que não seja transferência nem refúgio
Nem deixes que o poema te adie ou divida: mas que seja
A verdade do teu inteiro estar terrestre
Então construirás a tua casa na planície costeira
A meia distância entre montanha e mar
Construirás - como se diz - a casa térrea -
Construirás a partir do fundamento
Poema: Sophia de Mello Breyner
Fotografia: Dyuti Majumdar
Cecília Honório exige medidas para a protecção do Museu da Cortiça
Cecília Honório exige medidas para a protecção do Museu da Cortiça
A deputada eleita pelo círculo de Faro, Cecília Honório, questionou o Ministério da Cultura sobre o futuro do Museu da Cortiça, exigindo que sejam adoptadas medidas para a protecção e valorização do seu espólio.
O Museu da Cortiça encerrou oficialmente a 18 de Maio, Dia Internacional dos Museus, arrastado pela falência da Fábrica do Inglês, no concelho de Silves, distrito de Faro, desconhecendo-se qualquer iniciativa por parte das Direcções de Cultura e Turismo com vista a preservar um dos mais importantes pólos turísticos e culturais de Silves e com inestimável reconhecimento internacional, onde foram investidos 12 milhões de euros. A sua perda é uma perda para a história, para a cultura e para a indústria corticeira, pelo que o seu encerramento é inaceitável.
O insubstituível acervo, com exemplares do final do século XIX, não pode, em circunstância alguma, ser vendido a retalho ou alienado de uso público. Defender a manutenção do seu património é defender um dos mais importantes sectores da indústria portuguesa.
Assumindo a importância primordial que o conjunto patrimonial onde o Museu da Cortiça se insere – Fábrica do Inglês - tem na identidade local e regional, a deputada Cecília Honório defende que a preservação do seu núcleo central deve ser enquadrada num projecto de valorização efectiva e de projecção do mundo da cortiça.
Bloco de Esquerda exige esclarecimentos do Governo sobre Barra da Fuzeta
Encerramento da barra natural e construção de nova barra artificial
Bloco de Esquerda exige esclarecimentos do Governo sobre Barra da Fuzeta
A deputada Cecília Honório, eleita pelo círculo de Faro, e o deputado Pedro Soares, Presidente da Comissão Parlamentar de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, questionaram hoje o Governo sobre os critérios subjacentes ao encerramento da abertura natural e à escolha do local para a construção da nova barra na Fuzeta.
Apesar da Fuzeta possuir longas tradições de pesca, os pescadores continuam à espera de uma barra, há 30 anos prometida pelo então Primeiro-Ministro, Mário Soares. Na verdade, os pescadores estão hoje sujeitos a enormes dificuldades no transporte do pescado e no acesso à lota, situação insustentável e que exige uma resposta rápida que preserve a construção de um molhe em pedra, solução desde sempre defendida pelos pescadores.
As dificuldades naturais são conhecidas e as promessas de as resolver têm uma longa história. Na sequência dos temporais ocorridos no passado Inverno, a natureza abriu uma nova barra na ilha da Fuzeta, fenómeno confirmado pela Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Algarve e cuja manutenção da sua abertura natural foi defendida pelos técnicos e pela própria Secretária de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, Fernanda do Carmo.
Porém, contrariando a opinião dos técnicos e o abaixo-assinado dos pescadores, já entregue na Assembleia da República, entenderam a ARH e a Sociedade Polis Litoral da Ria Formosa não estarem reunidas as condições de segurança na barra natural, tendo decidido o seu encerramento e a abertura de uma barra artificial na zona da Toca do Coelho.
Ora, de acordo com informação recolhida junto dos pescadores, no âmbito de uma visita da deputada Cecília Honório realizada esta semana, a localização da barra natural corresponde à prometida pelo Partido Socialista, há cerca de 30 anos. Na realidade, foi a natureza que veio responder às reivindicações dos pescadores, abrindo uma barra natural no sítio onde existia nas décadas de 40 e 50 do século XX, na sequência dos ciclos históricos, com intervalos de 50 anos, que caracterizam a dinâmica do sistema naquele local.
O Bloco de Esquerda quer que o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações revele quais os estudos que levaram o Laboratório Nacional de Engenharia Civil e a ARH a optar pela solução em curso, cuja realização de análise técnica foi anunciada por Valentina Calixto, presidente da ARH e da Sociedade Polis Litoral da Ria Formosa.
Cecília Honório e Pedro Soares exigiram ainda que o Governo esclareça se foram realizados os devidos Estudos de Impacte Ambiental e se a nova barra na Fuzeta consagra a construção de um molhe em pedra, tal como sustentado pelos pescadores.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
MANIFESTAÇÃO NACIONAL - 29 MAIO
Sábado dia de 29 de Maio
EM LISBOA
Todos somos necessários!
Contra a política da coligação PS/PSD, que conta ainda com o apoio do CDS-PP e do grande patrona
Vamos lutar contra esta política que é o contrário daquilo que o País precisa – de um projecto nacional de desenvolvimento e crescimento económico, onde a produção nacional e a consequente criação de riqueza, nas diversas componentes da nossa economia, seja o eixo fundamental da politica económica, podendo mesmo levar à taxação de algumas importações para abrir espaço à produção nacional; onde o aumento dos salários e pensões e o consequente aumento do consumo não seja visto como um inimigo mas sim como um aliado do desenvolvimento económico; em que seja aplicada uma nova política fiscal, no sentido de uma mais justa distribuição da riqueza; e onde o Estado tenha em seu poder as alavancas que lhe permitam recuperar a autoridade democrática e constitucional para decidir dos destinos do País (e não os grupos económicos, como acontece agora).
quinta-feira, 13 de maio de 2010
dos amigos da PLATAFORMA REFINARIA NO, MÉRIDA
http://laverdaddelpajarito.blogspot.com/2010/05/ecozine-con-mientras-el-aire-es-nuestro.html
Hemos aceptado la amable Invitación del III FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINE Y MEDIO AMBIENTE CIUDAD DE ZARAGOZA-ECOZINE, y la semana entrante viajaremos a la capital de Aragón para presentar "Mientras el aire es nuestro", e intervenir en la charla coloquio posterior a la proyección, que será a las 17 h en el Salón de Actos del Centro de Historia de Zaragoza.
Será un placer encontrarse de nuevo en un foro con una audiencia interesada en cuestiones medioambientales, y en particular poder difundir un asunto tan turbio como el proyecto de refinería en Tierra de Barros. Es vano recordar que ningún certamen -excepción hecha de Videomed 09- ni espacio público extremeño (en particular, la Filmoteca de Extremadura), y no digamos ya la televisión autonómica, ha aceptado proyectar ni emitir la película, mientras que éste es el cuarto certamen internacional, de entre los especializados en medio ambiente, en el que ha sido seleccionada. Señal de que algo no funciona bien en nuestra Comunidad, más si recordamos que no es que no se apruebe su difusión, sino que directamente se impide o se intenta impedirla. A pesar de ello (curiosamente siendo una obra que contó con una ayuda a la producción de la propia Junta), fueron casi cincuenta las proyecciones organizadas por la geografía regional y nacional con la PCRN, que frutos dieron, como la posibilidad de descargarse de internet la película de forma gratuita.